Disputa acirradíssima pelos títulos nacionais na Europa

O futebol europeu vai se aproximando dos momentos derradeiros em seus principais campeonatos nacionais. Se, por um lado, temos algumas situações mais do que encaminhadas e definidas – como na Itália, com a sequência do poderio da Juventus; na França, com um PSG muito superior aos demais; e também na Espanha, com o Barcelona muito à frente dos rivais de Madrid –, uma boa parte do Velho Continente vive uma disputa ferrenha pela ponta.

Uma das brigas mais emocionantes está sendo travada na Alemanha. O Borussia Dortmund, com a vitória por 2 a 0 sobre o Wolfsburg, com dois tentos de Paco Alcácer, no fim do jogo, e com o empate do Bayern de Munique com o Freiburg, por 1 a 1, reassumiu a ponta da Bundesliga, com 63 pontos, dois a mais que os bávaros.

No próximo sábado, a promessa é de uma Alemanha vidrada, afinal de contas, Borussia Dortmund e Bayern vão se enfrentar em Munique. É a chance para a equipe aurinegra acabar com uma hegemonia de seis temporadas do rival bávaro pelo Campeonato Alemão. Faltam apenas sete rodadas para o término da Bundesliga.

Inglês. Na Inglaterra, a peleja entre Liverpool e Manchester City prossegue. A diferença entre os dois é de apenas dois pontos, com a ressalva de que os comandados por Guardiola possuem um jogo a menos que os Reds, que venceram o clássico com o Tottenham, ontem, em outro jogo de contornos emocionantes e decidido apenas no final. Os dois clubes não mais se enfrentam, mas farão outros clássicos contra Chelsea e o Tottenham, duelos que podem definir o rumo da Premier League.

Em Portugal, Benfica e Porto estão empatados com 66 pontos, mas os Encarnados possuem saldo de gols de 50 contra 39 dos Dragões. A última rodada reservará ao Porto um clássico contra o Sporting.

Holandês. E, para fechar a emoção nos europeus, a Holanda tem o líder PSV e o vice-líder Ajax separados por dois pontos (67 contra 65). Nesse fim de semana, o Ajax superou o próprio PSV por 3 a 1, com gols de David Neres e Tadic. Prova de que os campeonatos nacionais europeus estão longe de serem pragmáticos.