Raquel Faria

Dados rolando
Publicado em: Mon Feb 05 02:00:00 GMT-03:00 2018

Dados rolando

Foi detectada nos últimos dias uma movimentação no tucanato nacional para uma nova investida no senador Anastasia, que poderá ser pressionado ou “convocado” a abraçar a candidatura do PSDB ao governo de Minas. Caciques do partido articulam uma reunião sobre eleições para início desta semana. E o palanque mineiro deverá estar no centro das atenções em virtude da crise que o partido enfrenta no Estado com o desgaste de Aécio e o racha dos seus deputados.

Olho em Minas

O presidente e presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, acaba de definir a candidatura tucana em São Paulo; o seu vice Márcio França, que assumirá o governo em abril, já está com a ficha do PSDB para disputar a reeleição pela legenda. Agora, Alckmin vai se voltar para outros Estados. E um dos palanques mais estratégicos para sua campanha é o problemático mineiro, onde os tucanos estão divididos entre dois nomes para governador, nenhum deles do PSDB: Dinis Pinheiro (PP) e Rodrigo Pacheco (MDB).

Ganhar ou perder

A campanha do PSDB em Minas é vista como crucial para o êxito eleitoral de Alckmin. Comentário de um tucano próximo ao presidenciável: “Se a candidatura não tiver força em Minas, nós perdemos a eleição no país por antecipação”. Na visão do alckmista, perder em Minas é perder no Brasil. Os resultados dos últimos pleitos presidenciais lhe dão toda razão.

Quem sabe

Até onde se sabe, Anastasia continua feliz no Senado e totalmente arredio à candidatura. Ele já repeliu vários apelos de Aécio e dos tucanos mineiros. Mas ainda não deu uma negativa para Alckmin, FHC e outros do PSDB nacional. Nem foi substituído na condição de único nome a unir o partido.

Longe da folia

Falando em Anastasia, ele embarca sábado num voo comemorativo dos 10 anos da linha BH-Lisboa da TAP. A companhia prepara uma recepção aos passageiros mineiros, vários deles presentes no voo inaugural e convidados a reviver a experiência. Viajam com o senador o arquiteto Gustavo Penna, a desembargadora Márcia Milanez e cerca de 25 pessoas. O grupo passará em terras portuguesas a semana do Carnaval.

Guilherme Silveira, Ivone Ferreira e Lucas Eliotério.

Tempo de esquecer

Ontem, às 7h da manhã, já podiam ser ouvidos na avenida Getúlio Vargas os sons da folia, com instrumentistas se aquecendo para os blocos. No meio do dia, a Savassi estava lotada de gente. E nem estamos ainda no Carnaval. No Brasil inteiro está sendo a mesma coisa: o Carnaval chegou mais cedo e mais intenso que em anos anteriores; os brasileiros estão mergulhando de cabeça na folia. É como se o país buscasse um momento de celebração e de esquecimento, após tantas crises a agruras.

Dando show

Um folião que acompanhou cerca de 30 blocos até ontem rasgou elogios à organização do Carnaval em BH. Seu relato: “Não vi nenhuma confusão ou briga, o policiamento está por toda parte; os garis aparecem para fazer a limpeza assim que os blocos acabam; há mais banheiros químicos, nem deu para sentir cheiro de xixi nas ruas. Está tudo muito bom”.