Raquel Faria

Grupo gestor
Publicado em: Thu Jan 29 03:00:00 GMT-03:00 2015

Grupo gestor

Deve ser criada uma estrutura ligada à Presidência da República para gerir e articular ações no país de enfrentamento da escassez de água. A ideia já foi sugerida a Dilma por assessores e especialistas. E está se tornando uma medida indispensável com o agravamento da crise hídrica.

Mineiro dentro

Um dos cotados para integrar esse grupo gestor é o ambientalista mineiro Apolo Heringer, que começou a tratar da questão das águas com Dilma na campanha eleitoral, quando os dois se reuniram em Uberaba. Na visão de Apolo, a crise atual é mais de carência de gestão dos recursos hídricos do que de falta de água propriamente.

Negócios na seca

Os mais afetados por eventuais medidas de racionamento de água serão os grandes consumidores empresariais. Em Minas, mineração e agronegócio. Isso é ponto pacífico nos órgãos envolvidos. Assim, as empresas que fazem uso intensivo de água serão forçadas a mudar processos de produção.

Tempestade perfeita

O ano já começou dificílimo, com arrocho de impostos e juros, redução da demanda, energia cara e queda de preço das commodities. Agora, com a crise hídrica, o cenário de adversidades parece completo: uma tempestade perfeita está no horizonte da economia e das empresas brasileiras.

Desce mais

As ações da Petrobras, cotadas ontem na mínima histórica de R$ 9, ainda não bateram no fundo do poço. Executivo de grande banco internacional está aconselhando a compra dos papéis quando o preço chegar a R$ 5. Ou seja, as ações ainda vão cair muito mais.

Economia gay

Fundadas nesta semana em Minas duas entidades de fomento de negócios voltados para consumidores homossexuais: a Câmara de Comércio LGBT e a Associação de Turismo LGBT de Minas Gerais. Segundo os dirigentes, a economia gay cresce a passos maiores do que o mercado “convencional”.

Escolhido

O procurador e professor Antônio Pádova foi convidado a assumir a Subsecretaria de Administração Prisional do Estado, Suapi. E aceitou.

Nome na vitrine

Ao tomar posse na próxima segunda-feira como secretária de Governo de BH, Luzia Ferreira estará assumindo o comando da pasta que é o coração da prefeitura, com influência sobre todas as áreas da administração. Trata-se de uma aposta alta de Marcio Lacerda, que tenta projetar a amiga para as eleições de 2016, se não como candidata a prefeita ao menos para compor como vice uma chapa governista.

Pedras no caminho

Viabilizar a candidatura de Luzia não será fácil. Há resistência entre os aliados do prefeito. Na Câmara Municipal, ela conta hoje com poucos simpatizantes, embora já tenha integrado e presidido a casa. À boca miúda, sua nomeação vem recebendo críticas de vereadores. A futura secretária vai ter que rebolar para se reentrosar com a sua antiga turma.

Está valendo

Gabriel Guimarães, presidente da comissão que analisa o Código Minerário na Câmara Federal, defende a continuidade do projeto: segundo ele, o novo marco regulatório segue válido e necessário no seu conjunto de propostas para o setor, embora não haja mais condições hoje para implantação da principal mudança, que é a elevação dos royalties.

É só modular

A crise na mineração tornou inviável qualquer elevação de custo para as empresas no momento. Porém, diz Guimarães, “não se pode perder a chance de rever os royalties” sob uma perspectiva de prazo mais longo. A sua proposta é a adoção de “aumentos escalonados e atrelados aos preços internacionais do minério”. Assim, no futuro, quando o mercado do ferro reagir, as alíquotas de royalties subiriam junto com as cotações.