Se depender de Fernando Pimentel, o PT não terá candidato a prefeito em BH. O governador chega a usar expressões contundentes para manifestar sua oposição a uma candidatura petista na capital: “De jeito nenhum”, disse enfático em audiência a político aliado.

Pimentel resiste até mesmo a discutir a sucessão em BH: “Deixa quieto”, desconversou ao ser questionado por um interlocutor sobre o tema. Aliados próximos já sabem que não podem esperar dele a liderança na construção de um palanque petista na capital. Nem a sua atuação firme na campanha caso o PT assuma a iniciativa de lançar um nome.

O governador tem motivos fortes para não desejar se envolver na eleição na capital. Receia uma derrota nas urnas, em função da altíssima rejeição ao PT na população local. E vem enfrentando momento especialmente difícil, na política e na vida pessoal, com as investigações da Operação Acrônimo e as dificuldades financeiras do Estado.

O governo de Minas contestou as críticas na coluna ao seu orçamento de R$ 100 milhões para publicidade. Segundo a Secom, os valores propostos no edital de licitação de agências são realistas e representam uma redução de gastos de 40% em relação a 2013, considerando a inflação no período.

A Secom apontou um “complicador” na área: o cancelamento, em 2014, de mais de R$ 25 milhões em empenhos para publicidade. Assim, mesmo com a redução, o novo orçamento estaria inflado por compromissos assumidos na gestão tucana e honrados somente pelos atuais gestores. “Fizeram caridade com o chapéu alheio”, diz o secretário Marcus Gimenez.

Nova produção da Rede Fotonovela apresenta a mais jovem siderúrgica da América Latina, construída pelo grupo Ternium no México. À primeira vista, ela parece abandonada, sem gente, tal o grau de mecanização. Mas, os funcionários estão lá, operando em cabines os computadores que controlam as máquinas que fazem tudo. É assim o futuro da indústria.

A siderurgia exibe usinas novinhas no México enquanto fecha altos-fornos no Brasil. O setor vive momento distinto nos dois países. Graças à abertura comercial e proximidade com os EUA, o México está exportando veículos a rodo e elevando sua produção automobilística, que já superou a brasileira. Essa demanda crescente das montadoras é que dá fôlego a sua siderurgia.

A cúpula do PCdoB decidiu se retirar do governo Pimentel se a Prominas for incorporada à Codemig, como previsto na reforma administrativa que está sendo fechada na pasta do Planejamento. O partido indicou Zito Vieira para a diretoria da Prominas. E não se conforma com o fim de uma empresa sustentável, que não depende do Tesouro estadual.