O novo Ibope divulgado ontem confirma o enorme desgaste dos tucanos e aponta João Doria como o nome no PSDB mais competitivo (se não único) para 2018. Presidenciáveis de longa data e de outras campanhas, Alckmin e Aécio tiveram potencial de voto estimado em 22%, abaixo do ainda pouco conhecido prefeito de São Paulo (24%), que leva vantagem também na rejeição bem menor (32% contra 62% de Aécio e 54% de Alckmin). No cenário revelado pela pesquisa, as chances do PSDB de voltar à presidência estão hoje na mais nova e vistosa estrela do partido. A opção dos tucanos está se afunilando: ou é Doria, ou pode não ser ninguém.

Alckmin continuará trabalhando seu nome para a sucessão de Temer. Mas, um plano B no colete. Ao menos a um aliado ele já admitiu disputar o Senado e apoiar o lançamento de Doria. Alvo de inquérito na Lava Jato, a prioridade do governador em 2018 será obter um mandato com direito a foro privilegiado. Ele não correrá riscos: buscará a eleição mais certa.

Sem pendências judiciais até aqui, Doria não precisa correr atrás do foro. Pode assumir riscos altos em 2018. Muitos duvidam que ele deixe a maior prefeitura do país para buscar uma eleição incerta à Presidência. Mas, a pressão para que saia candidato será forte. E ele tem dado repetidos sinais de que irá encarar a candidatura, se ela cair no seu colo. Doria entrou na política com grandes ambições. Está na chuva para se molhar. E pode.

O Museu das Minas e do Metal em BH está exibindo maquetes de Gustavo Penna que expressam e reverenciam os atributos do aço para a construção: simplicidade, flexibilidade e leveza. É com aço que o renomado arquiteto ergue grandes vãos, constrói prédios rápidos e sustentáveis, combina força e sutileza nas obras. A exposição “Ideias de Aço” deveria ser visitada por todo construtor de Minas Gerais, Estado que é o maior produtor de aço do país e, no entanto, tem a sua paisagem dominada pelo concreto.

Mineiro de BH, Gustavo acredita “na conexão com o chão onde nascemos, na escolha de materiais que estão à mão, na força universal do que é local”. Nessa linha de pensamento, a arquitetura mineira tinha a obrigação de se tornar referência e vanguarda no Brasil na aplicação do aço.

O vereador Gabriel Azevedo (PHS), um dos mais jovens membros da nova Câmara de BH, com o apresentador de TV Paulo Leite. 

Segundo um de seus interlocutores mais frequentes, Lula vai “afrontar” Sérgio Moro durante o depoimento que dará ao juiz no próximo dia 3, em Curitiba. O ex-presidente vem se preparando com afinco para o confronto, ajudado por advogados e assessores. Está dedicado a isso.

Lula se ausentou da Medalha da Inconfidência nesta sexta em Ouro Preto, recusando convite para ser o principal orador e homenageado do evento, para evitar declarações e não antecipar o posicionamento ou a estratégia que adotará em Curitiba. Foi isso que se entendeu no governo mineiro.

O confronto Lula x Moro ocorrerá cinco dias após a greve geral no dia 28 de abril, convocada por sindicatos em protesto contra as reformas de Temer, e dois dias após o 1º de Maio, data historicamente marcada por manifestações.

Os tempos bicudos provocaram ausências de outros homenageados no evento de Ouro Preto: invasões de terra na Bahia tiraram o sossego do governador Rui Costa e a crise na segurança pública do Ceará, com ônibus queimados nas ruas, impediu a vinda de Camilo Santana.

Como também não virão os governadores Flavio Dino (MA), com crise de labirintite, e Tião Viana (AC), em viagem ao exterior, Pimentel realizará cerimônia à parte para condecorá-los com a Medalha da Inconfidência.