Vamos ter paciência

No aeroporto de Confins você já percebe a diferença: o que antes parecia um local mal assombrado, hoje você encontra milhares de pessoas. Toda semana ou, no máximo, de 15 em 15 dias, vou para Salvador ver minha esposa querida, Angelina, e meus dois filhos mais novos, Mariana, de 8 anos, e Lucca de 5.

Antes das eleições, isso aqui parecia que ia acabar, mas agora você percebe a diferença.

O que mudou? O país.

Independentemente do candidato em que você votou, você nota a diferença. Seja no aeroporto de Confins, na rodoviária de sua cidade, no comércio, aonde você vai, verificamos outra atmosfera.

Todo mundo tem sonhos, e sempre que algo se modifica, parece que chegamos mais perto da realização desse sonho. Daqui a pouco mais de um mês, o Brasil terá um NOVO governo e, quando escrevo NOVO em letras maiúsculas, é porque será realmente NOVO.

Um capitão da reserva, deputado pelo Rio de Janeiro, que entrevistei antes da facada, no início da campanha eleitoral, mais precisamente no final do mês de maio e que teve até aquela data a maior audiência de nossas redes sociais.

Bolsonaro teve até agora uma sinergia com a população brasileira, algo diferente, buscando trazer de volta ao brasileiro a verdadeira intenção de patriotismo, de amor ao país. Estou no jornalismo policial há quase três décadas e jamais vi instituições tão arrasadas como a segurança pública. Minas Gerais já foi famosa por nunca ter deixado o crime de sequestro ter crescido no Estado e, hoje, está nas manchetes por crimes horrendos, como estupros, violência doméstica, principalmente contra as mulheres, explosão de caixas eletrônicos, que hoje tem até nome: “crime do cangaço”.

E como se não bastassem os presídios que nem sequer têm bloqueadores de celular, ainda querem transformar um presídio já na tão sofrida Ribeirão das Neves em um QG das facções que comandam o crime organizado neste país.

Do outro lado, vejo posições contra o novo governo que vem aí, sem ao menos terem um pouco de paciência. O novo governo vai ser empossado no dia 1º de janeiro de 2019, e já tem gente falando em impeachment. Ora, por favor, vamos aguardar e deixar o capitão trabalhar tranquilo.

No mais, gostaria de informar aos meus queridos leitores que essa é uma opinião deste escriba, jornalista e apresentador do

No mais, gostaria de informar aos meus queridos leitores que essa é uma opinição deste escriba, jornalista e apresentador do Alerta Super, na rádio Super Notícia 91,7 FM, e gostaria muito da opinião de vocês. Vocês podem me enviar e-mails para sapia@supernoticia.com.br.

Ah, e sobre cerveja e futebol, ainda não bebi nenhuma Heineken, pois estou dentro do avião a caminho de Salvador e, no mais, segue o líder.