Serginho do Volei

Serginho do Vôlei

Senhoras e senhores, muito prazer, Serginho do Vôlei!

Publicado em: Sáb, 11/07/20 - 03h00

Nome de “guerra”! Sérgio Luiz Seixas Francia Nogueira, esse foi o primeiro e oficial registrado em cartório. Com o passar do tempo foi mudando. Em casa, sempre foi Serginho, independentemente do tom da conversa. Para elogiar ou chamar atenção, sempre foi usado o apelido sem sobrenome. Quem tem nome composto geralmente escuta o nome acompanhado do sobrenome na hora do puxão de orelha. Você se identificou? 

Quando criança, iniciando no futsal e dando os primeiros passos no meio esportivo, eu fui o Serginho filho do Ruy. Na escola, sempre Serginho. A transição para o vôlei trouxe outro adjetivo acompanhando para me identificar. Comecei no Minas Tênis Clube e fui por muito tempo o Serginho do Minas, que em 1998 começou a se misturar com Serginho Líbero, minha posição nas quadras. Nas ruas, era um apelido, no meio do vôlei, outro. 

Quando me transferi para o Sada Cruzeiro, rapidamente o nome foi alterado. Passei a ser o Serginho do Cruzeiro ou o Serginho do Sada, para torcedores atleticanos que admiravam o vôlei e não queriam citar o nome do maior adversário. Outros são usados nas redes sociais como Cabuloso, Muralha, Campeão de Tudo. Haja apelido! 

As pessoas que vivem no interior raramente são reconhecidas pelo nome de batismo. Adjetivos servem de referência, e eu me sinto muito honrado em carregar todos eles ao longo desses anos.

Agora passo a carregar um nome relacionado a uma carreira que não tem identificação com os times por onde passei. Senhoras e senhores, muito prazer, Serginho do Vôlei!

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