Serginho do Vôlei

Chance para o Minas repetir a dobradinha

Em 2002, masculino e feminino foram campeões da Superliga. Em 2021, o clube poderá repetir a façanha.

Por Serginho do Vôlei
Publicado em 10 de abril de 2021 | 03:00
 
 

Pela ordem cronológica, irei abrir a nossa coluna parabenizando o Minas Tênis Clube pelo título recém conquistado. Não foi o jogo que eu esperava mesmo sabendo que a final em geral não é um jogo muito bonito, bem jogado tecnicamente. Medalha no peito e troféu para a coleção, isso é o que interessa. Final é um jogo de controle de nervos e coração. Ganhou o time mais consistente ao longo da temporada, o que não tira o mérito do Praia Clube, que bateu de frente e caiu de pé. 

Alteramos o naipe, agora vôlei masculino, e continuamos falando de Minas. Em 2002, masculino e feminino foram campeões da Superliga. Em 2021, o clube poderá repetir  a façanha.

Nessa semana agitada, de muito vôlei, já tivemos o primeiro jogo da semifinal, e Itapetininga não apresentou o mesmo nível do início da fase final. Mérito do time mineiro que dominou o jogo do início ao fim. Sobrou em todos os fundamentos! No duelo entre opostos deu Escobar, maior pontuador da partida. No passeio das câmeras pelo banco de reservas podemos perceber jovens talentos que tiveram a oportunidade de subir para a equipe profissional devido a debandada de muitos atletas para o exterior. 

Clube tradicional, que carrega excelência na formação, não pode ficar 14 anos sem um título sequer. Atletas de 20 anos que integram a equipe provavelmente não sabem quem são Rafael, Samuel, Minuzzi, Ezinho, Jardel e Alberto. Em 2007 foi o último título do Minas, confronto contra um adversário histórico entre 2000 e 2010, decidido no quarto jogo em Betim. A equipe de Florianópolis foi uma pedra no sapato por muitos anos.

Na outra semifinal, um duelo paulista que repete a final do último campeonato estadual: Taubaté contra Campinas. Os campineiros contrariaram o favoritismo de Taubaté e levaram o paulista pela primeira vez na história, título inédito. Taubaté segue como favorito, e já provou sua força no primeiro jogo. É um time com muitas opções e pode se dar ao luxo de jogar em várias configurações. Os atletas que compõe o banco de reservas podem ser titulares a qualquer momento. No banco também contam com um técnico vencedor, Javier Weber, que foi campeão da Superliga como atleta e treinador

Hoje teremos o segundo combate, Minas e Taubaté têm tudo para carimbar o passaporte para a final lembrando que é apenas uma probabilidade. Favoritos devem confirmar o favoritismo na bola, dentro das quatro linhas. Como atletas de vôlei falam, ganhar “no laranja”, a cor da quadra. Arrisca um palpite?