Estou revoltado, e você?

“Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam; Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos. E, como ouviram falar da ressurreição dos mortos, uns escarneciam, e outros diziam: acerca disso te ouviremos outra vez. E assim Paulo saiu do meio deles.” Atos 17:30-34

Revolta e indignação são sentimentos inerentes ao ser humano. Não existe ninguém que não tenha, em algum momento de sua vida, sentido revolta, seja contra a vida, o sistema político ou econômico imperante. Esse texto do livro de Atos nos mostra que o apóstolo Paulo, quando estava em Atenas, também se revoltou, diante de tanta idolatria do povo daquela cidade. Mas ele tinha uma fórmula especial para enfrentar sua revolta. Quanto mais aquele mal se estendia, tanto mais ele pregava. Nenhuma zombaria, traição ou perseguição pôde parar aquele apóstolo, porque seu coração estava sangrando e revoltado. Ele sabia que, se não assumisse uma posição por Cristo, a humanidade morreria no pecado. Por isso, Paulo se revoltou. Como Paulo, outros personagens bíblicos também se revoltaram, a exemplo de Moisés, Josué e Elias.

Moisés era um homem de Deus. Mas um dia se revoltou contra a escravidão de seu povo. E, por causa da sua revolta, Deus tirou da terra do Egito mais de 600 mil pessoas, porque elas viviam escravizadas e sem sonhos. Mas, com sua revolta, Moisés trouxe-lhes esperança de uma nova vida na Terra Prometida. A partir do dia em que Moisés se revoltou contra a escravidão do povo de Israel, Deus começou a usar a sua vida para a libertação daquele povo.

Josué se revoltou com a inconstância do povo e, antes de morrer, alertou a todos, pois não poderiam abandonar o Deus de Israel na terra de Sião. O profeta Elias se revoltaria, séculos depois, com a nação de Israel, que afundara no pecado e na idolatria, esquecendo-se do Senhor. Elias repreendeu o povo por causa da sua indecisão.

Ainda hoje, algumas pessoas continuam caminhando sobre o muro da indecisão. Ora acreditam em Deus, ora não acreditam que Ele é merecedor da nossa fé. Não podemos continuar parados diante dessa situação, pois o mundo vive uma guerra espiritual. Temos que tomar posição e nos revoltarmos contra os ataques do inimigo à nossa vida, às nossas famílias e ao mundo. Temos que acabar com a escravidão do pecado, para colocar um fim na infidelidade contra Deus.

Que o Senhor nos abençoe!
Pr. Jorge Linhares
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@_JorgeLinhares