Super Historias

Catatau cansou de deixar seus marcadores na saudade

Publicado em: Dom, 26/11/17 - 02h00

Ágil, rápido, endiabrado. Assim era o ponteiro Catatau. Ele começou a se destacar no Guarani de Divinópolis e logo chamou a atenção do Atlético. O técnico José Maria Pena pediu sua contratação. Assim que retornou da seleção mineira de juniores, o atacante foi contratado e em pouco tempo estava jogando ao lado de cobras como Nelinho, Cerezo, Reinaldo, Éder, Jorge Valença e outros.

No Galo, foram 137 jogos e 14 gols marcados no período de 1982 a 86. Catatau era chamado de secretário, porque ajudava Nelinho na marcação. E o lateral retribuía com lançamentos preciosos, que muitas vezes se transformavam em gols. Catatau era muito querido pelos companheiros de clube. Em seu início no Galo, ele tinha medo de driblar, mas, com o apoio de Nelinho e Reinaldo, se soltou e passou a deixar os marcadores desorientados.

Decisivo. Catatau gostava de jogos difíceis. Com sua velocidade, deixava em pânico as defesas adversárias. De seus pés, saíram inúmeros cruzamentos que decidiram jogos em favor do Galo. Ele chegou até a ser considerado um herdeiro de Buião. Depois do Atlético, foi jogar no Guarani de Campinas e atuou ao lado de Boiadeiro, Zenon e Tite.

Catatau conta que Tite era um jogador grosso e que ficava revoltado com as contusões e dava soco nas paredes do departamento médico do clube. Por essas e outras, ele não tem dúvida em dizer que Tite é muito melhor como treinador do que foi como jogador.

Catatau defendeu também Internacional, Vitória, Portuguesa, CRB, Ceará e Avaí, onde perdeu a cabeça e deu um pontapé no traseiro do treinador Lauro Burigo. Seu último clube foi a Ferroviária de Araraquara, onde o atacante pendurou as chuteiras aos 35 anos.

 

Idevaldo relembrou golaços pelo América

O atacante Idevaldo esteve comigo no programa Super Histórias da rádio Super Notícia FM, no último domingo. Durante o programa, ele falou sobre sua carreira e lembrou de golaços que fez vestindo a camisa do América. Fez questão de lembrar que teve gols escolhidos como “o mais bonito da rodada”.

Idevaldo comentou que seu avô Sinval foi campeão pelo Atlético em 1938 e que seu pai, Robson, fez carreira no América jogando ao lado de Jair Bala. Idevaldo trabalhou na base do América com vários jogadores que se destacaram, como Wagner, Danilo e Matheusinho. Idevaldo entende que a seleção brasileira está bem de atacantes e que Tite tem o grupo sob seu comando.

Hoje tem mais Super Histórias na Super Notícia FM, no 91,7, ao meio-dia,

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