Marquinhos, 52, jogava de cabeça erguida. Um Meio-campista de dribles curtos, bom chute, muito querido pela torcida do Atlético. No profissional, foram 269 jogos e 45 gols.
Chegou ao clube ainda criança, aos 12 anos, sendo levado por Sérgio, seu irmão que jogava no juvenil. Em todas as categorias de base do Galo, Marquinhos foi considerado destaque.
Então ganhou a primeira oportunidade no profissional com Palhinha, contra o Uberlândia, em 24 de julho de 1985, no Parque do Sabiá. Foi campeão mineiro em 1985, 86, 88 e 89. Levantou a taça também do Torneio Ramon de Carranza, na Espanha, fazendo o gol da vitória por 1 a 0 em cima do Santos, na decisão.
Na seleção brasileira de base, no Torneio de Toulon, em 1987, Marquinhos foi comandado pelo técnico Renê Simões e jogou ao lado de jogadores como Taffarel, Mazinho e Célio Silva. O meio-campista também esteve na equipe principal do Brasil vestindo a camisa canarinho sob o comando do técnico Paulo Roberto Falcão, em 1991.
Garçom de Gérson
Em 1992, Marquinhos se transferiu para o Internacional, sendo campeão da Copa do Brasil e do Campeonato Gaúcho em sua primeira temporada em Porto Alegre. “Gerson foi o atacante a quem eu mais dei assistências para gols”, relembra Marquinhos. Afinal, ele ajudou o centroavante a se tornar artilheiro da Copa do Brasil de 1992, pelo Inter.
No japão
Em 1994, Marquinhos foi mostrar seu futebol para os japoneses, onde defendeu o Cerezo Osaka em duas temporadas. Depois voltou para o Atlético em 1997 e encerrou a carreira no ano seguinte jogando no América, para satisfazer Guido, seu pai, que também foi jogador do Coelho.
Bons momentos com os amigos do futebol
No Atlético, Marquinhos era muito querido pelo companheiros, como os amigos Lourenço, Anderson e Carlaile. Ele lembra que costumava dar carona para o canhoto Ailton ir aos treinos no Atlético. O colega ficava observando como Marquinhos dirigia e, em um belo dia, soltou esta: “Marquinhos, como canhoto passa marcha?”
Marquinhos se diverte com as boas histórias do futebol e relembra grandes momentos como atleta.
Sempre que é possível, o ex-meia joga futebol de salão no bairro Floresta, em Belo Horizonte, naquela tradicional pelada com os amigos. Ele conta que os colegas sempre relembram seus gols, principalmente com a camisa do Atlético. No futebol atual ele fala que Diego, do Flamengo, tem um estilo de jogo semelhante ao seu.
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