SUPER HISTÓRIAS

Grandes nomes na história do nosso futebol

Redação O Tempo

Por Da Redação
Publicado em 29 de outubro de 2017 | 03:00
 
 

Saudosista como sempre, quero relembrar hoje nesta coluna de algumas grandes perdas que tivemos neste ano no futebol brasileiro. O já muito saudoso Carlos Alberto Silva partiu aos 77 anos, em janeiro, e nos deixou com o coração apertado. Em Minas, ele fez bons trabalhos em Atlético, Cruzeiro, América, Caldense e Villa Nova. Trabalhou também nos principais clubes de São Paulo e foi campeão brasileiro, em 1978, com o Guarani de Campinas. Teve êxito no exterior escrevendo seu nome na história do futebol japonês, sendo campeão nacional com o Yomiuri Kawasaki em 1991, além de conquistar o Português em 1992/93, com o Porto.

Carlos Alberto Silva comandou a seleção brasileira em 1987, 88 e 89 e conquistou a medalha de prata em Seul. Foi um grande lançador de jovens para o futebol brasileiro que se tornaram grandes ídolos, como Taffarel, Jorginho, Ricardo Gomes, Ricardo Rocha, Mazinho, Raí, Romário, Careca, Renato, Luizão, Amoroso, Tite. Foi ele quem efetivou Ronaldo no Cruzeiro.

Eu me encontrava com Carlos Alberto Silva com frequência, e falávamos do momento atual do futebol brasileiro. Ele conversava com Tite sobre comandar a seleção. Dizia também que estava preocupado com o estado de saúde de Zé Carlos, com quem foi campeão brasileiro pelo Guarani.

Maluf era incrível. Eduardo Maluf, outra figura que me partiu o coração em 2017, morreu em junho, aos 61 anos. Além de dirigente de altíssimo nível, era um ser humano incrível: prestativo, respeitador, amigo. Deixou seu nome na história do futebol brasileiro após trabalhar no Cruzeiro e no Atlético e ter reconhecimento nacional. Faturou a Tríplice Coroa com a Raposa e a Libertadores com o Galo.

 

Vaduca também deixa saudades

Osvaldo Liberato, o Vaduca, morreu em abril, aos 87 anos. Autor do gol que deu ao Villa Nova o título mineiro de 1951, em cima do Atlético, ele também é um grande nome na história do nosso futebol. Foi para o Atlético em 1956, contratado para substituir Paulinho Valentim. Em 1959, Vaduca foi para o Valério, onde encerrou a carreira e passou a trabalhar como supervisor. Em 1981, foi trabalhar no América. Muito atencioso com todos, ele frequentava a Vila Olímpica, e nós falávamos muito de futebol.

Raphael Aguiar. Aos 29 anos de idade, o ex-atacante Raphael Aguiar nos deixou. Surgiu na base do Atlético e teve chances no time profissional. Passou também por Tombense, Tupi, Macaé, Guarani, Villa Nova, Valério e Tupi.