SUPER HISTÓRIAS

Normandes deu chapéu em Tostão, Pelé e Ademir da Guia

Redação O Tempo

Por Wilson José
Publicado em 30 de julho de 2017 | 03:00
 
 
Normandes mora em Uberaba e vem a BH para encontrar ex-colegas arquivo pessoal

Onormandes, mais conhecido como Normandes, foi um quarto-zagueiro habilidoso que matava o técnico Telê Santana de raiva por causa da tranquilidade para sair jogando. “Com ele não tinha chutão. Por ser muito clássico, ele se posicionava muito bem, estava sempre muito bem colocado e também puxava os contra-ataques. Realmente, foi um dos grandes zagueiros que o Atlético teve.” Foi dessa forma que o ex-atacante Pedrilho comentou o comportamento em campo de seu companheiro de time nos anos de ouro do Galo na década de 70. Campeão mineiro de 1970 e brasileiro de 71, Normandes se formou em odontologia, após pendurar chuteiras, e exerceu a profissão por vários anos. Essas duas feras foram os meus convidados, no último domingo, no programa Super Histórias e curiosidades do esporte na rádio Super Notícia FM.

O programa vai ao ar todos os domingos, às 12h, com convidados que marcaram época no futebol.

O Super Histórias do rádio, na última semana, recebeu Pedrilho nos nossos estúdios e contou com a participação de Normandes por telefone. O zagueiro teve a oportunidade de contar um pouco de sua história e relembrar os chapéus que deu em craques como Tostão, Pelé e Ademir da Guia. Assim como Normandes, foi uma honra para Pedrilho ter feito história no Atlético. Ele se emocionou ao ouvir a narração de um gol que marcou na campanha do título de 71 e fez questão de destacar que o time da época era uma verdadeira família.

Eu conversei com Dario, autor do gol do título brasileiro do Atlético de 1971, em cima do Botafogo, no Maracanã. Dadá elogiou Pedrilho dizendo que o atacante jogaria hoje até mesmo no Barcelona, dada a qualidade de seu futebol.


Pedrilho é professor de educação física

FOTO: arquivo pessoal
Pedrilho recebeu o Galo de Prata por sua importância para o clube

O ex-atacante Pedrilho entende que sua carreira foi prejudicada por contusões. “O time era muito bom, e quando um jogador se machucava praticamente perdia a posição porque tinha outro à altura”, diz.

Importante destacar a intervenção do jornalista Jorge Luiz, da rádio Super Notícia, durante o programa Super Histórias do último domingo, comentando os rumos profissionais que tomaram Pedrilho, o ex-zagueiro Normandes e o craque Tostão, do Cruzeiro, após encerrarem carreira. Tostão se formou em medicina, Normandes foi dentista e Pedrilho é professor de educação física.

Para mim, é uma honra contar neste espaço semanal no caderno SUPER FC histórias que muitas vezes acompanhei de perto. Convido você a acompanhar o Super Histórias também na rádio Super Notícia FM, todo domingo, às 12h.