SUPER HISTÓRIAS

Paixão pelo Leão do Bonfim marca carreira de dirigente

Redação O Tempo

Por Wilson José
Publicado em 21 de janeiro de 2018 | 03:00
 
 
Presenciar a festa da torcida do Villa Nova no Alçapão do Bonfim é uma das grandes satisfações do eterno dirigente Jairo Gomes André Fossati - 21.3.2010

Jairo Gomes, 76, é dos últimos abnegados existentes no futebol, é pau para toda obra no Villa Nova. Quando o clube está em apuros, ele é chamado para solucionar o problema. Por ser bem relacionado, sempre consegue apagar incêndio no clube de Nova Lima.

Seu amor incondicional pelo Leão do Bonfim começou em 27 de janeiro de 1952, na decisão do Campeonato Mineiro do ano anterior. Com gol de Vaduca, o Villa Nova derrotou o Atlético por 1 a 0 e conquistou o título estadual.

Em três oportunidades, Jairo Gomes foi presidente do Villa sem ser candidato, tendo sido “empurrado” para o cargo em 1978/79, 2011/2012 e em 2013. Atuou também como diretor de futebol.

Ele faz sua seleção com os melhores jogadores de cada posição que viu jogar: Arizona; Vicente, Anísio, Luizinho e Geraldino; Lito e Piorra; Osório, Búfalo Gil, Gato e Escurinho. Esse esquema 4-2-4, criado pelo técnico Martim Francisco, foi copiado, e a seleção brasileira foi campeã mundial na Suécia em 1958.

Para Jairo Gomes, o melhor treinador foi Martim Francisco, que também comandava a parte física e era formado em psicologia. Ele diz que Yustrich era melhor preparador e que, se colocasse Martim Francisco no corpo de Yustrich, o Villa Nova seria imbatível.

Arbitragem. Eterno dirigente e torcedor do Leão do Bonfim, Jairo Gomes relembra os clássicos com o Atlético. Mas a maior tristeza foi quando o Villa perdeu de 1 a 0 na decisão de 53. Jairo acha que, se não fossem erros de arbitragem, o Villa Nova teria conseguido muito mais títulos em sua história. O dirigente sempre teve bom relacionamento também com presidentes da Federação Mineira, da CBF e dos rivais da capital.

Zé Maria Pena revela fonte de aprendizado

No último domingo, o ex-lateral José Maria Pena, que jogou no Atlético e que também já fez muito sucesso como treinador de futebol, esteve comigo no programa Super Histórias, na rádio Super Notícia FM. Na conversa descontraída que eu sempre tenho com meus entrevistados, Zé Maria comentou a carreira.

Campeão do Interior por vários clubes e tendo dado condições para que vários jovens se tonassem jogadores profissionais, como Vander Luiz, Toninho Carinha, Sérgio Araújo, Edvaldo, Nonato e muitos outros, o treinador revela sua fonte de aprendizado. José Maria Pena aprendeu a comandar com Iustrich, Telê Santana, Barbatana e Dequinha.

Não perca neste domingo (21), ao meio-dia, mais um programa Super Histórias, na Super Notícia FM (91,7).