SUPER HISTÓRIAS

Rui Shibucawa trabalhou com grandes nomes do futebol

Redação O Tempo

Por Wilson José
Publicado em 17 de dezembro de 2017 | 03:00
 
 
Preparador físico Rui Shibucawa ao lado do goleiro Taffarel, nos tempos de Atlético arquivo pessoal de Rui Shibucawa

Meu personagem na coluna de hoje é o preparador físico Rui Shibucawa, 58, que lembra da fatídica Selegalo de 1994, cheio de estrelas, como Renato Gaúcho, Neto, Luís Carlos Winck, Éder Aleixo, Adilson Batista e Gaúcho. Para ele, a equipe não emplacou porque Wantuir Galdino e Valdir Espinosa não tiveram tempo para trabalhar.

Com Levir Culpi, o Galo chegou às quartas do Brasileiro. Mas o técnico barrou Renato Gaúcho no jogo contra o Botafogo, no Maracanã, e o atacante não aceitou ficar no banco, e sua experiência fez muita falta para o time atleticano.

Vários jogadores com quem Rui Shibucawa trabalhou se tornaram treinador, como Cerezo, Adilson Batista, Luiz Carlos Winck, Doriva e o vitorioso Renato Gaúcho. Estão tentando a profissão Ronaldo Guiaro, Caçapa, Darci, Valdir Bigode e Rogério Pinheiro. Shibucawa, que trabalhou no Galo com Renato Gaúcho, diz que o então jogador era um excelente profissional.

Muitas risadas. Rui Shibucawa deu muitas risadas com os causos contados por Levir, Procópio e Carlos Alberto Silva durante as concentrações e viagens. Mas ele se lembra com carinho também de Antonio Lacerda. “O famoso Costinha era muito engraçado”, diz o preparador físico.

No Galo, demitido por Humberto Ramos, Rui foi aconselhado por um funcionário do clube: “É melhor você procurar um advogado”. Acabou recebendo quatro vezes mais e, ao invés de ficar feliz, ficou muito chateado, porque sabia que as portas se fechariam.

Rui Shibucawa acredita que a parte física da seleção brasileira está bem entregue a Fábio Mahseredjian. “É ótimo profissional, muito estudioso e vencedor. A seleção está bem servida nesse quesito”, afirmou.

Concorrência forte no meio campo celeste

No último domingo, o ex-meio-campista Eder Bastos esteve comigo no programa Super Histórias, na rádio Super Notícia FM. Foi inevitável falar da concorrência com Douglas e Ademir no Cruzeiro. Aliás, a disputa era muito dura, e ele acabou saindo do clube. Em um jogo contra o Flamengo de Varginha, no Melão, Eder e o atacante Quirino, também do Cruzeiro, foram expulsos após se desentenderem e saírem no braço. Os dois foram multados pelo clube.

Assim que pendurou as chuteiras, Eder trabalhou nas categorias de base da Toca da Raposa. Ele foi auxiliar de Ney Franco em vários clubes, como Botafogo, Flamengo, Coritiba, São Paulo, além da seleção sub-20, onde teve oportunidade de trabalhar com Neymar, Oscar, Danilo e outros craques.