Estreia

Livro reúne mitos e histórias da Libertadores; conheça

Super FC inicia hoje um espaço cultural de esporte em seu portal feito para os amantes de livros, músicas e outras dicas; Fique ligado

Por Frederico Jota
Publicado em 23 de março de 2019 | 08:02
 
 
Reprodução/Internet

SuperFC cultura vai ao ar todas as semanas nas páginas do jornal O Tempo e Super Notícia e no portal Super FC. A ideia do espaço é trazer dicas culturais não apenas sobre livros, mas música, camisas, entre outras peças culturais. Vale ficar ligado!!

Uma ótima opção para conhecer, de forma resumida, toda a história da Copa Libertadores, com destaque para os principais personagens de cada edição da competição de clubes mais importante das Américas. O livro “Personagens Históricos da Copa Libertadores” (Editora Novo Século, 2018), do gaúcho Roger Luiz Brinkmann, é uma boa pedida para relembrar casos inusitados, regulamentos esdrúxulos e decisões incríveis. 

O livro traz pequenas biografias dos principais destaques de cada uma das 58 edições da Copa Libertadores, de 1960 a 2017 – a obra foi lançada antes do término do torneio do ano passado, conquistado pelo argentino River Plate. Além da trajetória do clube campeão, cada capítulo mostra o que aconteceu com o representante do continente no Mundial Interclubes da temporada. 

Estão lá personagens conhecidos do grande público, como Riquelme, Tevez e Chilavert, e outros não tão lembrados, mas de fundamental importância para a história da competição, como o equatoriano Spencer, ícone do Peñarol na década de 1960 e o jogador com mais gols em todos os tempos na Libertadores. 

Técnicos também foram protagonistas da competição e foram destacados, como Telê Santana, bicampeão com o São Paulo e personagem do capítulo dedicado a 1993, e Carlos Bianchi, multicampeão retratado em 2001, quando levantou a taça com o Boca Juniors. 

Entre os brasileiros, medalhão é o que não falta. A dupla santista Coutinho e Pelé foi protagonista em 1962 e 1963, nos primeiros títulos do país. Também estão no livro os goleiros Marcos (1999) e Rogério Ceni (2005) e gringos que se deram bem por aqui, como D’Alessandro (2010). 

Para o público mineiro, que vai procurar diretamente os capítulos de 1976, 1997 e 2013, os destaques são dois cruzeirenses de nome Palhinha e o atleticano Victor. O primeiro Palhinha foi artilheiro na conquista azul na década de 1970, enquanto o segundo Palhinha, meia cerebral revelado pelo América, foi fundamental para o triunfo na década de 1990. Já o goleiro Victor foi elevado à condição de santo da torcida alvinegra exatamente no torneio de 2013, quando foi decisivo para o Atlético levantar o troféu. 

Ano a ano a Libertadores ganha mais destaque e pretende começar a traçar os rumos de organização atingidos pela Champions League. É interessante acompanhar no livro a evolução do torneio como um todo, sem esquecer de suas origens, mitos e heróis. Esse grande resumo é o que faz a obra interessante e indicada para ler e guardar.