SYLO COSTA

Babel política

Redação O Tempo

Por Da Redação
Publicado em 04 de maio de 2016 | 03:00
 
 

Babel, palavra de origem hebraica, significa confundir ou confusão, penso eu. Pois bem, num tempo estranho, mais ou menos como este que estamos vivendo, os homens resolveram construir uma torre alta o bastante para chegarem ao céu, e Deus, então, decidiu intervir, criando diferentes linguagens, de modo que ninguém mais se entendesse. Foi o que aprendi nas aulinhas de catecismo quando, aos nove anos, saí de Salinas para o Internato do Instituto Padre Machado.

Será que não estaríamos revivendo a confusão de Babel, em que ninguém entende ninguém? Dona Dilma, aquela da boca porca, está arrumando as malas para uma viagem de seis meses, crente que vai regressar e encontrar a casa arrumada e o almoço na mesa ao meio-dia.

Não me venham com essa cantilena de golpe. Deviam esquecer isso e acordar para a realidade. Diga-me o leitor, com pureza d´alma, se acredita nisso. Sim, o cansaço pode produzir miríades de absurdos. E mesmo visões, como a que enxerga o também boca porca ex-Luiz, ao se imaginar no Governo em 2018... Mas cansaço de quê? Dessa coisa de “não roubei nada, não há prova de nada, eu não bebo...” Que coisa mais chata! Então essa mulher e esse metido a messiânico do Lula nunca ouviram falar em Lei de Responsabilidade Fiscal, no rombo de mais de 200 bilhões que estão deixando? Quem gasta sem ter o recurso correspondente é, no mínimo, irresponsável. Ah... mas todos fizeram assim... Mentira, alguns procederam assim antes da referida lei, que entrou em vigor no governo FHC dia 04/05/2000. Mas chega de falar de quem não merece sequer consideração. Desejo à presidente que está sendo defenestrada do palácio o mesmo que ela deseja para todos os seus subordinados: o ostracismo. Tchau!

Ao presidente que vai entrar, votos de saúde e discernimento para desatar os nós e rombos que propositalmente foram feitos e estão sendo deixados por um governo incompetente e sempre mal intencionado. Se puder, que o novo presidente facilite as coisas para quem o suceder em 2018, diminuindo os ministérios para 20, no máximo, e propondo emenda constitucional para reduzir o número de deputados para 150, no máximo, e acabar com o senado.

Nós somos hoje um país pobre – que o novo presidente se lembre disso e reduza pela metade as embaixadas no exterior, cuide da educação, melhore como puder a vida dos pobres, aumente os auxílios moradia e saúde, obrigue todos os que trabalham pelo e para o país a tratar os mais humildes com urbanidade. E que diminua os juros para um patamar de gente civilizada: este ano, vamos pagar aos ricos da Europa e dos Estados Unidos mais de 600 bilhões de reais de juros. Isso não é coisa de gente certa, isto aqui não pode continuar como um manicômio...

PS: No artigo da semana passada, não defendi torturadores. Apesar dessa esquerda festiva, ainda não fiquei doido. Defendi, sim, o direito de manifestação de pensamento de quem quer que seja, na forma do artigo 5º da nossa Constituição. Fica a explicação.