SYLO COSTA

Seis por meia dúzia?

Redação O Tempo

Por Da Redação
Publicado em 18 de maio de 2016 | 03:00
 
 

Muita gente pensa que trocar Dilma por Temer é o mesmo que trocar seis por meia dúzia. Não chego a tanto: Temer é um homem educado, um professor universitário, uma pessoa incapaz – aliás, como qualquer cidadão brasileiro – de pegar em armas para entregar o Brasil a uma potência estrangeira, principal item da biografia da guerrilheira comunista.

Para mim, Dilma é meio maluca, e só mesmo um analfabeto anarquista (sem consciência do que seja isso), como o ex-Luiz, poderia ter descoberto, possivelmente num boteco da vida, durante o devaneio de um porre costumeiro, uma figura tão maléfica. Mal-educada, humilha seus funcionários, não cumprimenta subalterno, detesta gente pobre e vive dizendo palavrão.

Penso que vão ser necessários muitos anos para vivermos uma vida normal. E digo isso pensando em meus netos. Gente com mentalidade petista tem fôlego de sete gatos. Agora mesmo, Lula está dizendo que a hora é de pensar em 2018...

Não acredito em nada que não começar pela prisão do Lula e de alguns de seus asseclas, por motivos óbvios. Esse maluco inventa e consegue uma Copa do Mundo e uma Olimpíada quase ao mesmo tempo. Chegaremos ao fim deste exercício fiscal devendo ao mundo em torno de R$ 4 trilhões, quase o valor da receita estimada no orçamento... De onde estão vindo os recursos para as Olimpíadas? E depois da festa, o que faremos com tantas construções?

No dia 30 agosto de 1997, estávamos, eu e meu filho, em Estocolmo, na Suécia, e seguiríamos para Londres no dia seguinte pela manhã. À noite, era um domingo, achei estranho um retrato da princesa Diana fixado na tela da televisão. Quando acordamos, dia 31, soubemos de sua morte em um desastre em Paris. Chegamos a Londres no mesmo horário em que chegava o corpo da princesa, só que em outro aeroporto. Passamos a semana assistindo às exéquias. Na sexta-feira, tivemos que sair mais cedo do hotel onde estávamos hospedados, pois as ruas por onde passaria o cortejo fúnebre seriam interditadas ao trânsito.

Chegamos a Roma à tardinha. A cidade estava que era uma bagunça só. É que naquele dia a cidade de Atenas, na Grécia, havia sido escolhida para sediar os Jogos Olímpicos de 2004. Vândalos haviam quebrado tudo, numa verdadeira guerra, por Roma ter sido preterida. Anos depois, voltei a Atenas para recordar uma viagem que havia feito pelas ilhas gregas com minha esposa, naquela época convalescente de grave enfermidade. Havia uma grande confusão na cidade: manifestantes quebraram várias instalações construídas para as Olimpíadas e deixadas ao abandono, passados os Jogos.

Fico imaginando como será aqui, com tantas construções no Rio, realizadas com recursos que não sabemos de onde estão vindo... Aliás, muitos recursos estão sendo empregados nessas obras, quando, na verdade, não temos dinheiro para comprar vacinas...

Sei lá quem foi, mas alguém disse que governar é, antes de tudo, estabelecer prioridades...