O TEMPO

Aniversário de Moses Marx

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Por Vittorio Medioli
Publicado em 06 de maio de 2018 | 04:30
 
 

No dia 5 de maio relembra-se o aniversário da morte de Napoleão Bonaparte, na ilha de Santa Helena, domínio inglês no meio do oceano Atlântico, em 1821. Transcorreram 197 anos do último suspiro do ex-imperador francês, mas o dia 5 de maio também é lembrado no mundo inteiro pelo nascimento de Karl Marx, em 1818, exatamente há 200 anos, em Tréveris, na Renânia Prussiana, hoje Alemanha.

Buscando na Wikipédia a biografia do autor do célebre “O Capital” e do “Manifesto do Partido Comunista”, encontra-se que ele nasceu de uma família prussiana abastada, que o manteve nos estudos universitários em Bonn até ele se formar. Ainda jovem, Marx se ligou a Friedrich Engels, filho de um rico industrial alemão, com quem dividiu a autoria do famoso “Manifesto”.

Os dois ideólogos considerados fundadores do socialismo e do comunismo, este último como forma de praticar o primeiro, não eram de origem camponesa ou operária, frequentavam os círculos da mais alta sociedade prussiana. Marx cultuava o transnacionalismo, a união das classes proletárias, que abolia as religiões, a prática do perdão. Marx se mudou para Londres, onde acabou seus dias, na idade de 64 anos, sem ter vivido um dia de sua ideologia. Parece assim de difícil compreensão, ao menos na leitura da biografia oficial, a metamorfose de uma dupla de ricos burgueses em mentores do socialismo que “tantas revoluções e guerras” protagonizou até hoje. Mais recentemente, na desconfortável tragédia venezuelana de Nicolás Maduro.

Seriam ideias excessivamente utópicas? Distantes da impura e baixa natureza humana? A resposta, seja qual for, terá um lado que não a aceita. O “capitalismo” e o “comunismo” ou as fórmulas abrandadas do “liberalismo” e “socialismo”?

Mais estranhas e ocultas permanecem na superfície dos fatos as versões oficiais, as razões que provocaram guerras quentes e frias, agitando e transtornando um verdadeiro contraponto mundial ao status quo do comércio e do poder tradicional.

É uma história complexa, que numa coluna representa uma gota de um mar de eventos e de história. No planeta existe um círculo de “burattinai”, aqueles que montam um palco e movimentam os fios dos bonecos na cena. Os donos das finanças, do poder, daqueles que a cada guerra ficam mais poderosos e ricos, que invariavelmente remetem aos Rothschild.

O primeiro negro que chegou à Casa Branca possui o DNA dessa família, que trabalha em “longo prazo”. Que coloca à noite a moeda na cabeça da estátua na praça e de dia faz o milagre de concedê-la a uma multidão de ingênuos.

É preciso recorrer à literatura independente e “esotérica”, às observações de estudiosos lúcidos, como Umberto Eco (vale ler “O Pêndulo de Foucault” e “O Cemitério de Praga”), e de poucos outros que “ousaram” levantar o véu dos “300”, da Trilateral, do Grupo Bilderberg, do Skull and Bones, que remetem inevitavelmente a Weishaupt, aos Bauer, aos protocolos dos “12 Sábios de Sion” ou “Illuminati de Baviera”.

Incontestável que os 12 apóstolos, Maria Madalena, Albert Einstein, Adolf Hitler, Adam Weishaupt, Mayer Amschel Bauer, Karl Marx, muitos dos presidentes dos Estados Unidos, com exceção daqueles que não terminaram seu mandatos assassinatos, têm origem israelita.

Os Rothschild, Illuminati, criaram Marx? Parece que sim, pois aparece com barba imensa e cabelos compridos, como quase todos os rabinos. Karl é o nome de “guerra”, que apagou o original de Moses Mordechai Marx Levi, de família ortodoxa e com uma inata tendência observadora.

O “Manifesto” é uma versão do estatuto da Liga dos Justos adaptado às circunstâncias por Marx, na conveniência de preparar a história no “Seclorum” por vir ampliando o poder e os lucros do “Novus Ordo”.

E, se formos adiante, encontraremos o Círculo de Thule, derivação dos Illuminati, no começo do século XX, que forjou Adolf Hitler. Thule seria a capital de uma civilização antiga, que vive ainda dentro dos espaços ocos da terra e teria suas entradas na Antártida e no Himalaia (Shamballa) impenetráveis, e até na serra das Araras, aqui mesmo, em Mato Grosso, onde se conta que muitos exploradores sumiram.

Essas eram as obsessões hitlerianas, mas mais precisamente do Círculo de Thule; assim se gastaram fortunas na Antártida e no Tibet à procura da chave dos mistérios e das forças que poderiam obstar ao fim supremo do Novus Ordo Seclorum, aquele estampado na nota de US$ 1, símbolo da ordem dos Illuminati de Baviera.

Marx era membro da Liga dos Justos, versão alemã da “Liga das Quatro Estações”, criada por Weishaupt para fomentar, financiada pelos Rothschild, a Revolução Francesa, assim como financiada e abastecida foi a Revolução Soviética em 1917. Criando a ovelha negra do mundo, o comunismo, seria fácil lançar as grandes potências na corrida armamentista que deu trilhões de lucros aos Illuminati.

O projeto Rothschild precisavam abolir, ou deixar às margens dos acontecimentos, não a burguesia, mas a apática, festeira, quanto inadimplente aristocracia, que atravancava a nascente indústria e os comércios internacionais, contraindo dívidas para viver em Versailles, castelos e palácios. A plebe sozinha estaria ainda no gueto.

Precisava de contrapontos, de polos opostos e fórmulas para tirar os reis e colocar no poder os donos das finanças. Usar fantoches seria o de menos, descartáveis e numerosos sempre estiveram à disposição.

Preciso parar por aqui antes que os Illuminati pensem em me abolir. Mas, para os descrentes, pode servir o exemplo brasileiro, da colônia que se digladia em ideologias e falhas de dois lados da mesma moeda.

Enquanto isso, a dívida passa de R$ 4 trilhões. E quem ganha são os Rothschild do Brasil.