Sentosa

Ilha reúne mito e história

Local ainda concentra áreas de entretenimento, como um parque da Universal Studios

Por Sebastião Rinaldi
Publicado em 12 de abril de 2014 | 03:00
 
 
O Merlion, uma criatura mítica com a cabeça de leão e corpo de sereia, é a marca de Singapura; desenhado por Alec Fraser-Brunner, esse símbolo foi adotado em 20 de julho de 1966 SXC/divulgação

Em Singapura, tudo é planejado para funcionar sem margem de erro, parecer belo e dar lucro. Não é à toa que esse país minúsculo, situado entre os oceanos Índico e Pacífico, tem a maior concentração de milionários do mundo. A ilha de Sentosa, pertencente ao Estado singapurano, repete essa fórmula de sucesso.

Próxima ao centro da cidade e unida por uma passarela, Sentosa é um dos locais mais procurados para entretenimento. Praias artificiais, viveiro que reproduz o habitat de insetos e borboletas, museu histórico, parque da Universal Studios e Tiger Sky Tower (torre com vista panorâmica da cidade) são alguns dos atrativos.

Não só de lazer vive a ilha, mas também de história e conhecimentos gerais. A estátua Merlion – nome mix de mermaid (sereia) e lion (leão) –, ícone de Singapura, intriga ao mesmo tempo em que atrai os turistas. No entorno, fica o centro histórico, que narra a chegada dos primeiros colonizadores, a independência da Malásia e as lendas relacionadas à “criatura” que se tornou o mascote do país. O espaço, batizado de Merlion Myths, Legends and History, funciona dentro de um monumento de 37 m de altura, sendo que a boca do leão possui vista privilegiada.

Guloseimas

Cadeias de fast-food, restaurantes de culinária internacional e lojas de guloseimas, como a Hershey’s, também compõem o local, que é um templo capitalista no Oriente. Uma reprodução do Merlion, assinada por Romero Britto – de gosto duvidoso, diga-se de passagem – também atrai olhares e cliques dos visitantes.