Alterações nos serviços prestados pelo Centro Risoleta Neves de Atendimento (Cerna), vinculado à Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), têm gerado discussão entre as pessoas assistidas e a pasta. O órgão atende mulheres vítimas de violência doméstica.
Mulheres que integram o Cerna têm denunciado que 101 assistidas desde a gestão passada serão desligadas do programa, além de cortes no quadro técnico. “Eram seis psicólogas e hoje são quatro. Expulsaram uma servidora que era engajada com o programa e a levaram para a Cidade Administrativa”, disse uma das mulheres atendidas.
A Sedese negou os cortes e alegou ter aumentado o quadro de funcionários. “A nova gestão qualificou o atendimento por meio da ampliação e capacitação da equipe, passando de duas psicólogas em atividade no fim de 2018 para cinco psicólogas e uma técnica de serviço social”, diz a nota. Sobre os possíveis 101 desligamentos, a pasta afirma que alguns casos foram encaminhados para outros serviços “mais adequados às necessidades específicas das cidadãs, e outros casos continuaram seu atendimento no Cerna”.
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