Capitais registram atos pró-democracia pelo país

Enquanto o manifesto em defesa pela democracia era lido em ato na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), na manhã desta quinta-feira (11), outros estados do país também tiveram manifestações com o mesmo cunho.

No Rio de Janeiro, a leitura do documento se deu no Salão Nobre da Faculdade de Direito da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) e foi acompanhada por cerca de cem pessoas. A carta foi lida pelo desembargador aposentado Gustavo Grandinetti.

No Recife, o ato foi comandado por estudantes e lideranças de movimentos sindicais e sociais, na Faculdade de Direito do Recife da Universidade Federal de Pernambuco. Os manifestantes levaram bandeiras do Brasil e proferiram gritos de ordem contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Já em Salvador, o protesto teve a presença predominante de apoiadores de partidos de esquerda, como PT, PSOL e PC do B. Eles levantaram bandeiras em apoio ao ex-presidente Lula (PT), candidato ao Planalto. Os atos aconteceram no centro da capital baiana.

Em Brasília, a leitura da carta pela democracia foi feita na Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB), além de um documento elaborado pelos estudantes do local.

“Não compete ao ministro da Defesa interferir no processo eleitoral e nem é das Forças Armadas a condução desse processo. São inadmissíveis, assim, os ataques reiterados do chefe do Poder Executivo ao TSE e ao sistema eletrônico de votação, com apoio de integrantes das Forças Armadas”, diz a carta da FD-UnB.

Em Porto Alegre, a manifestação reuniu milhares de pessoas em frente ao Colégio Estadual Julio de Castilhos, com gritos de "fora Bolsonaro" e "democracia" até o Palácio Piratini, sede do governo gaúcho. Depois, na Faculdade de Direito da UFRGS, foi lida a carta da USP e também um manifesto feito pela própria faculdade.

O ato teve participação do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Defesa, Nelson Jobim.

Manifestações em defesa da democracia e do sistema eleitoral, com a leitura da carta feita pela USP, também foram realizadas em mais de 30 universidades pelo país

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