A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 livrou o ministro da Economia, Paulo Guedes, do pedido de indiciamento no relatório final. A responsabilização do ministro do presidente Jair Bolsonaro foi defendida nas últimas semanas por senadores que acreditam que Guedes colaborou no avanço da pandemia.
O próprio relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), havia afirmado que ele “dificultou” a concessão do auxílio emergencial, o que ajudou no agravamento da fome e do desemprego no Brasil.
Ao ler parte do relatório final com 81 nomes na sessão desta terça-feira (26) destinada a votar o parecer, Renan não citou Guedes. Mais cedo, antes do início de comissão, o relator disse que o nome do ministro da Economia não foi colocado nas últimas discussões internas do G7, grupo majoritário de senadores da oposição ou independentes, apesar dos pedidos públicos para isso.
“Em nenhum momento conversamos mais sobre isso. Não pediram. Eu tratei da mesma forma todos os pedidos de inclusão. De pronto eu coloquei no relatório e submeti à apreciação do grupo, todos da mesma forma”, destacou Renan ao dizer que incluiu no parecer os nomes que tinham apoio da maioria do G7.
“O nome do Paulo Guedes não estava posto nas tratativas. Essa questão foi resolvida há uns 15 dias, ela não foi colocada. Eu também defendia a sua inclusão, mas para incluir nós precisamos ter voto. Apenas isso”, finalizou o relator.
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