O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) sinalizou que está se tratando da covid-19 com cloroquina. Diagnosticado com a doença, o parlamentar fez uma live nas redes sociais, em que mostrou estar com tosse recorrente e pigarros.
O filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro relatou cansaço aos seguidores e evitou pronunciar o nome do medicamento que está utilizando: “Tô me tratando, vocês devem imaginar com o quê, e de ontem pra hoje já tô me sentindo melhor. Obviamente com muita coriza, um pouco cansado, mas sem febre. De agora em diante, depois de iniciado o tratamento, a tendência é melhorar.”
Ao evitar citar o nome do medicamento, Eduardo Bolsonaro criticou as plataformas digitais, fazendo referência ao regime do Talibã, no Afeganistão: “tem determinadas coisas que são incríveis, mas a gente não pode falar. É quase um regime talibanês em que se você falar algumas coisas como, por exemplo, o que você está tomando, é capaz de esse vídeo cair".
No mesmo vídeo, o deputado admitiu que em países com índices maiores de vacinação, a curva de contágio pela covid-19 está caindo, mas não descartou a possibilidade de ser uma coincidência por, segundo ele, estarem atingindo a “imunidade de rebanho”.
O parlamentar ainda relembrou o fato de ter se vacinado em agosto.
"Eu tomei uma dose da Pfizer. Não me arrependo. As pessoas dizem 'ah, mas não adiantou nada'. Olha, não sei, talvez... no meu corpo não tenha adiantado. No corpo de outras pessoas, tenha".
Eduardo Bolsonaro fez parte da comitiva brasileira que foi a Nova York (EUA), na última semana, participar da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Ao todo, 18 pessoas da comitiva testaram positivo para o coronavírus, incluindo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Policiais
Na live, o deputado do PSL também comentou sobre propostas referentes a policiais. Elogiou o item da reforma administrativa, aprovada nesta semana pela comissão especial da Câmara, que transforma a Guarda Municipal em polícia.
Por outro lado, criticou a tentativa de impor uma “quarentena” para policiais que queiram se candidatar a cargos eletivos.
“A bancada da bala vem ano após ano duplicando e triplicando. Existe um receio muito grande de que policiais sejam muito queridos pela sociedade ao ponto de serem eleitos deputados e senadores.”
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