Funcionários da limpeza encontraram um cartucho de fuzil próximo ao gabinete do senador Álvaro Dias (Podemos-PR), na noite de quarta-feira (27).
Ao analisarem as câmeras de vigilância do Senado, os responsáveis pela segurança do prédio viram que o projétil, não deflagrado, havia sido deixado no local por um saruê, um tipo de gambá muito comum no cerrado brasileiro.
O saruê passeou com o cartucho na boca pelos corredores do Senado. Segundo a Polícia Legislativa, esta foi a primeira vez que algo do gênero aconteceu.
O órgão informou que, no entanto, é comum espécimes de saruês aparecerem em regiões próximas ao prédio do Congresso Nacional, principalmente nesta época do ano.
A espécie tem hábitos noturnos e se alimenta de frutas, raízes, larvas, insetos, lagartos, anfíbios e aves, além de pequenos mamíferos. Os saruês podem ser encontrados em praticamente todo o Brasil, tanto nas florestas quanto nas cidades. em Brasília, eles são comumente vistos nas áreas verdes.
A Polícia Legislativa ainda apura onde o animal pode ter encontrado o projétil e qual a procedência dele.
O TEMPO agora está em Brasília. Acesse a capa especial da capital federal para acompanhar o noticiário dos Três Poderes.
---
O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo mineiro, profissional e de qualidade. Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar.
Siga O TEMPO no Facebook, no Twitter e no Instagram. Ajude a aumentar a nossa comunidade.