Investigações

Delegado da PF pediu apreensão dos celulares de Aras e Guedes, mas STF barrou

Bruno Calandrini queria apurar possível interferência do PGR em inquérito que cita ministro

Seg, 15/08/22 - 20h53
Augusto Aras, procurador geral da República | Foto: José Cruz/Agência Brasil

O delegado da Polícia Federal Bruno Calandrini pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para a apreensão dos telefones celulares do procurador geral da República, Augusto Aras, e do ministro da Economia, Paulo Guedes. O advogado dele, Ticiano Figueiredo, também teve um pedido de apreensão do celular. Os pedidos, porém, foram rejeitados pelo ministro Luís Roberto Barroso. As informações são do jornal "O Globo".

O delegado Bruno Calandrini baseou seu pedido em um diálogo entre Aras e Ticiano, no qual o defensor solicitava que o procurador fizesse uma intervenção para suspender um depoimento de Guedes à Polícia Federal no âmbito de uma investigação de desvios no Postalis, fundo de pensão dos Correios. O diálogo vazou após Aras publicá-lo sem querer no status de seu WhatsApp.

O mesmo Bruno Calandrini havia pedido também a prisão de membros da cúpula da PF por suspeita de interferência no episódio da prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. Esse pedido está sob análise da ministra Cármen Lúcia.

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