Eleições

Em Leopoldina, Kalil diz que disputa o governo por causa de ‘vácuo’ no Executivo

Pré-candidato ao Governo, Kalil (PSD) voltou a criticar a atuação de Zema (Novo) na pandemia durante agenda na Zona da Mata

Por Leíse Costa
Publicado em 10 de junho de 2022 | 20:06
 
 
O ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD) durante discurso em Leopoldina, Zona da Mata, nesta sexta-feira (10) Foto: Divulgação/Reprodução

O pré-candidato ao governo de Minas Alexandre Kalil (PSD) voltou a criticar o atual governador do Estado Romeu Zema (Novo) nesta sexta-feira (10). Durante encontro com lideranças de Leopoldina, na Zona da Mata mineira, o ex-prefeito de Belo Horizonte disse que sua intenção de concorrer ao Palácio Tiradentes é devido a “um vácuo” no Executivo estadual. 

O evento também contou com a presença de André Quintão (PT), pré-candidato a vice-governador na chapa de Kalil, além dos deputados federais petistas Reginaldo Lopes e Rogério Correia e do presidente do PT em Minas, Cristiano Silveira. 

Segundo Kalil, as conversas para a formação de uma aliança com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começaram dois meses após o ex-prefeito da capital vencer as eleições municipais de 2020 para exercer seu segundo mandato.

Kalil disse que aceitou porque já sabia da possibilidade de concorrer ao Executivo estadual em outubro deste ano.  “Não fiz compromisso de continuar (na Prefeitura) porque eu via a possibilidade de me candidatar ao Governo de Minas porque há um vácuo (no Executivo estadual)”, afirma.

Em seu discurso, Kalil criticou a atuação do governador Romeu Zema (Novo) durante a pandemia da Covid-19 e o associou ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

“Temos um governador que disse que dar cesta básica a necessitado é uma estupidez. Nós temos um presidente da República que nunca derramou uma lágrima por 670 mil pessoas mortas no país. Estamos na mão de gente de outro planeta, tanto no Brasil quanto em Minas Gerais”, disse.

Em menção a sua participação no programa Flow, na semana passada, Kalil disse que Lula “vai cuidar de pobre porque tem coração”. “Nós estamos na batalha do bem contra o mal. Do humano contra o desumano”, afirma.

Em relação a suas ações no combate à pandemia na capital, o ex-prefeito disse que decretou o fechamento de comércio em momentos críticos da doença porque “não tem medo de empresário”. 

“O que estou pedindo aqui é que vocês coloquem a caneta na minha mão e na do presidente Lula para governarmos o Estado de Minas Gerais e o Brasil. Assim, prometo que vamos devolver o país ao povo”, finalizou Kalil.