Sistema Valores a Receber

BC não informa previsão de retomar consulta de valores 'esquecidos' em bancos

Autoridade monetária comunicou que trabalha para normalizar o funcionamento da ferramenta, que saiu do ar após 'demanda de acessos muito acima da esperada'

Qui, 27/01/22 - 11h11
Imagem ilustrativa de pessoa manipulando dinheiro | Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Banco Central não informa, ainda, quando pretende recolocar no ar o Sistema Valores a Receber (SVR), que permite a consulta a valores devidos por bancos a pessoas e empresas. A plataforma está indisponível desde a noite de segunda-feira (24), dia em que foi liberada para acesso público.

A informação desta quinta-feira (27) é a mesma divulgada anteriormente pela autoridade monetária, de que há um trabalho sendo feito para que o funcionamento da plataforma seja retomado.

“Estamos trabalhando para que o funcionamento dos sites seja normalizado o mais breve possível e também para o retorno do SVR. Manteremos o público informado quanto a esses desenvolvimentos e pedimos desculpas pelo transtorno”, disse por meio de nota.

O sistema foi lançado com a informação de que o valor de R$ 8 bilhões estava apto para saque. Do total, cerca de R$ 3,9 bilhões seriam devolvidos na primeira fase de liberação para 24 milhões de pessoas. O restante ficaria disponível no decorrer do ano de 2022.

Técnicos não esperavam a grande procura por informações, que fez os sistemas do Banco Central ficarem indisponíveis. Por isso, a ferramenta foi desabilitada para consulta pelo público.

“O lançamento do Sistema Valores a Receber (SVR) gerou demanda de acessos muito acima da esperada, o que provocou instabilidade em sua página e também nos sites do BC, do Registrato e Minha Vida Financeira. Para estabilizar esses sites, o BC suspendeu temporariamente o acesso ao SVR”, afirmou.

Os correntistas que conseguiram acessar a plataforma antes de ser tirada do ar resgataram R$ 900 mil esquecidos em bancos e instituições financeiras. Foram cerca de cerca de 79 mil consultas à ferramenta e 8,5 mil pedidos de devolução de recursos.

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