Quedas

Com troca na Caixa, todas as grandes estatais mudaram presidentes sob Bolsonaro

Petrobras, Banco do Brasil, Eletrobras, BNDES e Correios já tinham passado por mudanças no comando

Qua, 29/06/22 - 18h37
Pedro Guimarães deixa o comando da Caixa. O mesmo aconteceu em várias estatais | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Com renúncia de Pedro Guimarães do comando da Caixa Econômica Federal, oficializada nesta quarta-feira (29), todas as grandes estatais trocaram de presidentes ao longo do governo de Jair Bolsonaro. O titular do banco estatal era o último a ainda resistir desde janeiro de 2019. No lugar dele, que foi acusado por funcionárias de assédio sexual, deve assumir Daniella Marques, secretária Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade no Ministério da Economia.

As maiores trocas se deram na Petrobras. Já são cinco os presidentes ao longo do atual governo. O atual, Caio Paes de Andrade assumiu nesta semana no lugar do interino Fernando Borges. Este, por sua vez, ocupou o cargo por poucos dias na vaga de José Mauro Coelho, que assumiu o cargo em abril e resistia a deixar o cargo. Antes dele também ocuparam o posto Roberto Castello Branco, no início do governo, e Joaquim Silva e Luna. Todos saíram em razão das insatisfações do governo com a política de preços da companhia. 

Também houve mudanças na Eletrobras. Rodrigo Limp assumiu em maio de 2021, após a saída de Wilson Ferreira Júnior, que estava no cargo de 2016, ainda no governo de Michel Temer (MDB).

No Banco do Brasil, o atual presidente é Fausto de Andrade Ribeiro. É o terceiro no atual governo. Antes dele ocuparam o cargo: Rubem Novaes, o primeiro sob Bolsonaro, e André Brandão, que permaneceu na função de setembro de 2020 até março de 2021.

Em outro banco público, o BNDES, Gustavo Montezano, que ocupa a presidência atualmente, assumiu em junho de 2019, após rápida passagem de Joaquim Levy, o primeiro indicado de Bolsonaro, ainda no primeiro mês de governo.

Nos Correios, Floriano Peixoto, atual presidente, assumiu em junho de 2019 após a saída de Juarez Cunha, que deixou o cargo após ser acusado por Bolsonaro por agir como sindicalista e dificultar discussão sobre privatização da empresa.

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