DE SAÍDA

Secretários especiais vão deixar equipe de Guedes até fim do ano

Secretários especiais da Receita e de Produtividade do Ministério da Economia serão transferidos para cargos nos EUA e França, informa jornal

Sex, 03/12/21 - 14h20
Ministério da Economia | Foto: Geraldo Magela / Agência Senado

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O time do ministro da Economia, Paulo Guedes, vai passar por mais duas saídas de assessores da cúpula da pasta. Segundo informação da CNN Brasil, divulgada nesta sexta-feira (3), dois secretários especiais deixarão a equipe econômica do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) até o fim do ano. 

O secretário especial da Receita, José Tostes Neto, assumirá o cargo de adido no posto do Brasil na OCDE, em Paris, capital francesa. Já o secretário especial de Produtividade, Carlos da Costa, será nomeado adido de assuntos econômicos em Washington, na embaixada brasileira da capital dos Estados Unidos.

Eles devem deixar os atuais postos no Ministério da Economia até o fim do ano, com anúncio oficial das exonerações na próxima semana. Guedes ainda está buscando um nome para substituir Tostes, mas a previsão, segundo o jornal, é que os nomes dos novos secretários serão anunciados em breve.

PEC dos Precatórios pode não ter relação

Ainda não se sabe se a transferência dos secretários para os postos no exterior é uma reação à aprovação da PEC dos Precatórios no Senado, que altera a regra do teto de gastos e provocou um embate entre as alas econômica e política do governo Bolsonaro há menos de dois meses.

Em 21 de outubro, quatro secretários do alto escalão do time de Guedes pediram demissão coletiva. Naquele dia, o Ministério da Economia confirmou as exonerações do secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, secretária especial adjunta do Tesouro e Orçamento, Gildenora Dantas e o secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Rafael Araújo. 

Eles discordavam da articulação para aumentar de R$ 300 para R$ 400 o valor mensal pago pelo programa Auxílio Brasil, rompendo com a responsabilidade fiscal com o teto de gastos assumida por Guedes no início da gestão.

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