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Em meio ao fogo cruzado com tucanos paulistas, aliados próximos do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) estão confiantes de que o parlamentar ganhou força na legenda nos últimos meses e vai conseguir se segurar dentro do PSDB. Na semana passada, o diretório estadual de São Paulo pediu a expulsão do ex-governador de Minas do partido, e, desde então, lideranças vêm se estranhando sobre a questão, que agora consta no Conselho de Ética da sigla. Ontem, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, defendeu que o mineiro seja expulso e ainda foi incisivo: “Ou eu ou Aécio Neves no partido”, disse.
Um dos trunfos de Aécio, aliás, é justamente o conselho. O presidente do colegiado é o ex-vice-governador do Espírito Santo César Colnago, aliado de longa data e amigo pessoal do deputado. Além dele, Aécio emplacou, ainda, outros correligionários próximos na executiva nacional do partido, como os deputados Domingos Sávio, Bruna Furlan e Célio Silveira como vice-presidentes. O secretário geral da sigla, Beto Pereira, também ganhou força para o cargo com o auxílio de Aécio.
“No geral, de toda a bancada do PSDB, o Aécio Neves tem ali um terço de pessoas próximas. Dificilmente ele perde essa briga interna”, contou um tucano sob anonimato. “E outra, o (Geraldo) Alckmin é investigado, o (Bruno) Covas também. Vão pedir para expulsar ou é algo pessoal com o Aécio?”, concluiu.
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