Membros do grupo de trabalho que analisa o projeto chamado de “lei anticrime”, do ministro Sergio Moro, os deputados Subtenente Gonzaga (PDT-MG) e Laffayete Andrada (PRB-MG) não acreditam que o texto deve sofrer alterações ou represálias por conta da polêmica envolvendo o titular da Justiça, flagrado em conversas com membros da força-tarefa da Lava Jato enquanto ainda era juiz. “O projeto tem sua importância. Claro que é uma coisa ruim, atrapalha. Só que o combate à corrupção é uma demanda da cidadania, não só dele”, acredita Gonzaga. Já Andrada não vê complicações, mas ainda adota cautela para sentir a “temperatura” do caso no Congresso. Enquanto isso, a deputada Áurea Carolina (PSOL-MG) vê o avanço por uma CPI da Lava Jato. “Moro não pode ser convocado só para dar sua versão ao Congresso, ele não tem legitimidade nem autoridade para falar como ministro isento neste momento”, disse.
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