Processos

Retomada do Conselho de Ética deve afetar deputada mineira

Alê Silva tem apuração tramitando no colegiado

Por Fransciny Alves
Publicado em 24 de setembro de 2020 | 06:00
 
 
RADIO -CONTAGEM , Mg.CAFE COM POLITICA Fotos: joao leus/ O Tempo - 6.5.19 NA FOTO DEPUTADA FEDERAL DO PSL / ALE SILVA Foto: JOAO LEUS / O TEMPO

A possível retomada das atividades no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar na Câmara dos Deputados para tratar do caso de Flordelis (RJ) vai abrir caminho para a análise de outros dez processos, referentes a oito políticos, que estão parados no colegiado. Todos os parlamentares pertencem ao PSL, sendo uma de Minas: Alê Silva. Dos casos em tramitação no colegiado, três deles têm como alvo um dos filhos do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). 

O número de casos sob análise deve aumentar. Isso porque a Corregedoria da Casa recebeu para avaliação, neste ano, 12 representações contra deputados por quebra de decoro parlamentar. Cabe ao corregedor Paulo Bengtson (PTB-PA) elaborar um parecer indicando se a denúncia tem fundamento, e, depois, a Mesa Diretora decide se o assunto deve ir para o Conselho de Ética. Bengtson deve entregar nos próximos dias as conclusões sobre os casos de Flordelis e Wilson Santiago (PTB-PB).

Por conta da pandemia da Covid-19, as comissões não foram instaladas neste ano. Por isso, a Mesa apresentou projeto que permite a retomada dos trabalhos do conselho e de outros três colegiados. O texto seria votado no início do mês, mas não teve acordo. A avaliação é que a proposta daria “poderes irrestritos” para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A alternativa de retomar só o Conselho de Ética está sendo estudada.