O vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão (PRTB), disse que a escolha de Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior para o Ministério da Minas e Energia levou em conta o fato de o almirante não ter sido indicado por nenhum setor ligado à pasta. A informação é da coluna Mercado Aberto, do jornal Folha de SP, assinada pela jornalista Maria Cristina Frias.
“Havia uma disputa entre dois lobbies, o do óleo e gás e o da energia elétrica. O Bolsonaro optou por um terceiro nome”, afirmou Mourão à coluna.
Bento Albuquerque foi indicado pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), no dia 30 de novembro. “Comunico a indicação do Diretor Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Almirante de Esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior, para o cargo de Ministro de Minas e Energia”, escreveu em sua conta no Twitter.
Segundo a colunista, a prioridade do futuro ministro é a conclusão da usina nuclear de Angra 3, que foi paralisada depois de consumir R$ 6,9 bilhões. Serão necessários mais R$ 17 milhões para a sua conclusão.
“Não podemos desperdiçar o investimento feito e nem ficarmos desfasados em energia nuclear, que é limpa”, disse Mourão, em sintonia com o futuro ministro de Minas e Energia.
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