Eleições 2022

'Não foi problema do Novo, mas do PSDB', diz D'Avila sobre Simões vice de Zema

O candidato à presidência afirmou que a chapa de Zema será puro-sangue apenas por impasse entre PSDB e Cidadania, partidos que estão federados para os próximos anos

Por Gabriel Ferreira Borges
Publicado em 12 de agosto de 2022 | 15:36
 
 
Felipe D'Avila, do Novo, deu entrevista à Rádio Super Foto: Daniel de Cerqueira/O Tempo

O candidato à presidência Felipe D'Avila afirmou que a candidatura de uma nova chapa puro-sangue ao governo de Minas Gerais não foi um problema do Partido Novo, mas da federação PSDB-Cidadania. Ao lado do governador Romeu Zema, D'Avila ministrou uma palestra, nesta sexta-feira (12), em Belo Horizonte, no Conexão Empresarial, evento voltado às lideranças do setor produtivo. 

A O TEMPO, D'Avila apontou que a indicação do ex-secretário-geral de Estado Mateus Simões (Novo) foi um problema dos tucanos em Minas Gerais. "A escolha foi feita depois de o PSDB recusar a indicar o candidato a vice que havia sido escolhido. Não foi um problema do Partido Novo, mas um problema do PSDB e do Cidadania, que não aceitaram o nome do (jornalista) Eduardo (Costa) como vice", afirmou. 

Simões foi confirmado como vice de Zema no último sábado (6), o que lhe torna, naturalmente, candidato à sucessão em 2026 caso o governador seja reeleito. Entretanto, como o próprio governador chegou a admitir à época, a predileção seria por um vice de outro partido, não do Novo. 

Apesar de convidado, Eduardo foi barrado pelo PSDB. Federados com o Cidadania, os tucanos são majoritários na federação partidária. Das 11 cadeiras do colegiado estadual, têm oito. O PSDB, então, vetou a composição da federação com Zema, proposta pelo Cidadania, e aprovou a candidatura do ex-deputado federal Marcus Pestana ao governo.