Declaração

Nikolas diz que homossexualidade é pecado e pede que gays se arrependam

Nas redes sociais Nikolas também afirma que homossexuais devem viver de acordo com a vontade divina, apesar de Deus amá-los

Por O Tempo
Publicado em 12 de junho de 2023 | 20:33
 
 
Nikolas Ferreira colocou uma peruca e disse que agora se sente mulher e, por isso, teria lugar de fala na data comemorativa Foto: Reprodução / TV Câmara

O deputado federal mineiro Nikolas Ferreira (PL) voltou fazer publicações de teor homofóbico nas redes sociais. Neste domingo,  em uma série de stories, o parlamentar atacou ativistas e causas LGBTQIA +. 

Em uma das mensagens, Nikolas afirma que homossexuais devem viver de acordo com a vontade divina, apesar de Deus amá-los. O parlamentar também afirma que homossxualidade é pecado e que homossexuais devem se arrepender.  

"Aos homossexuais: o senhor os ama e quer vocês vivendo segundo a vontade dele. Porque ele te criou e sabe o que é melhor para você.  Homossexualidade não é doença, é pecado. E para pecado não tem remédio, mas arrependimento. Arrependa-se. lute contra o seu pecado e assuma sua verdadeira identidade. Isso vale para qualquer pecador. Eu só sou um mendigo contando a outro onde encontrar pão", disse o parlamentar em uma publicação no Instagram.

Em outro storie, Nikolas critica a presença de crianças em paradas LGBTQIA+ de outros países. O parlamentar ainda atacou ativistas. 

“Tem uma clara diferença entre o homossexual e o ativista LGBT. Enquanto um quer aceitação,o outro quer imposição e a gente precisa ficar atento a tudo isso, porque a agenda deles só vai aumentando”, disse e pontuou que a igreja é a última barreira no Brasil. 

“No Brasil, a coisa ainda não tá tão ruim porque existe o fator chamado igreja, que é o último bloqueio para que isso não inunde o país. Vamos ficar atentos para que não aconteça no Brasil como está acontecendo aqui”, completou.

O deputado mineiro está sendo processado no Conselho de Ética na Câmara dos Deputados. O parlamentar é acusado de quebra de decoro parlamentar após atitude transfóbica no plenário da Câmara.