O Supremo Tribunal Federal rachou de vez após o episódio da censura determinada pelo ministro Alexandre de Moraes à revista Crusoé. E percebendo a falta de apoio, o relator do inquérito que apura os ataques à Corte recuou.
Os dois estavam até agora publicamente sozinhos diante das reações de Celso de Mello, Marco Aurélio Mello e Edson Fachin. Cármen Lúcia, Roberto Barroso e Rosa Weber também tenderiam a votar contra censura imposta à imprensa. Já seria uma maioria.
Pior da derrota seria o desgaste do debate público sobre o assunto. Não poderia ser pior para a Corte, que buscava uma reação diante dos ataques. O recuo foi importante mas o estrago para a imagem do Supremo já está feito.
Ouça a íntegra do comentário do editor de Política Ricardo Corrêa:
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