Mais problemas

Salário de servidor tem atrasado

A segunda parcela do pagamento deste mês estava dois dias atrasada e só foi quitada na última sexta-feira (25)

Dom, 27/08/17 - 03h00
Servidores da área da Fazenda realizaram protestos na última semana por conta do atraso salarial | Foto: Facebook / Sindifisco

Os atrasos de pagamento pelo governo do Estado não são uma exclusividade dos fornecedores. Há um ano e oito meses, os servidores têm que conviver com o pagamento do salário dividido em três parcelas. Antes, todo o valor era depositado no quinto dia útil. Neste mês, o governo atrasou até o pagamento previsto da segunda parcela.

Os salários começaram a ser parcelados em janeiro do ano passado. A regra vale para os servidores que recebem acima de R$ 3.000. Desde então, o pagamento foi feito dessa forma, e, até agora, não há uma estimativa de quando a situação será normalizada.

A segunda parcela do pagamento deste mês estava dois dias atrasada e só foi quitada na última sexta-feira. Ainda assim, alguns pensionistas reclamaram que não tiveram o valor creditado em suas contas.

Porém, de acordo com a Secretaria de Fazenda, todos os servidores ativos e inativos tiveram o pagamento realizado na última sexta. Mas, como a transferência foi feita na parte da tarde, após o expediente bancário, é possível que o valor só caia no próximo dia útil, ou seja, nesta segunda-feira (28).

O parcelamento dos salários ocorre mesmo com todas as manobras financeiras realizadas pelo governo de Fernando Pimentel (PT) para aumentar o caixa do Estado.

Em agosto de 2015, o governo conseguiu aprovar na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) o projeto de lei que autorizou o Estado a utilizar R$ 6 bilhões dos depósitos judiciais que estavam sob gestão do Tribunal de Justiça de Minas (TJMG). Neste ano, a aposta do governo é a criação dos fundos de investimentos. O projeto foi aprovado em julho, e um dos fundos prevê a venda ou a utilização dos imóveis do Estado para formação de cotas de investimentos, o que obrigará o governo a pagar aluguel por espaços que ocupa hoje, inclusive da Cidade Administrativa. A meta é alcançar com essa proposta R$ 4 bilhões.

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