Caso JBS

Tio de Fred Pacheco diz que não considerou ameaçadora fala de Aécio

Fred foi escolhido por Aécio Neves para receber R$ 2 milhões de dono da JBS

Qui, 18/05/17 - 12h31

Tio de Frederico Pacheco, primo de Aécio Neves (PSDB) que teria recebido R$ 2 milhões em nome do senador tucano segundo a delação premiada dos sócios da JBS, Antônio Carlos Botelho tentou entrar no prédio da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira para acompanhar a situação do sobrinho preso, mas foi impedido.

Antônio Carlos Botelho, tio de Fred, disse que a família está transtornada com as denúncias, mas que crê na inocência do sobrinho. Botelho disse que não considerou a fala de Aécio como ameaçadora e que Fred e Aécio sempre foram muito amigos.

Na gravação incluída na delação premiada de Joesley Batista, Aécio diz ao empresário: “Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do c…”, disse Aécio ao empresário no diálogo em que pede R$ 2 milhões ao dono da JBS sob a justificativa de que precisava da quantia para pagar despesas com sua defesa na Operação Lava Jato.

De acordo com "O Globo", o presidente do PSDB indicou um primo, Frederico Pacheco de Medeiros, para receber o dinheiro. 'Fred' foi diretor da Cemig, nomeado por Aécio, e um dos coordenadores da campanha do tucano a presidente em 2014.

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