O ex-presidente da Cemig, Cledorvino Belini, disse nesta segunda-feira (18) à CPI da Cemig que renunciou ao Conselho da Light, empresa de energia que atua no Rio de Janeiro, devido a decisão da empresa de vender por R$ 1 a participação que detinha na Renova.
Em 2019, a Cemig era dona de parte das ações da Light, que por sua vez tinha ações da Renova. Em 14 de outubro daquele ano, a empresa carioca informou que vendeu por R$ 1 a participação de 17,17% que tinha na Renova. O valor foi simbólico: atolada em dívidas, a Renova pediria recuperação judicial dois dias depois da venda.
Duas semanas depois, Belini decidiu renunciar à cadeira a que tinha direito no Conselho de Administração da Light por ser presidente da Cemig.
Questionado pelos deputados sobre o motivo dessa renúncia, ele afirmou que estava se sentindo desconfortável com as decisões que o Conselho estava tomando. “Foi a venda da Renova”, respondeu, acrescentando que se absteve da votação que decidiu pela realização da operação.
A Light foi procurada, mas não respondeu. A Cemig esclareceu que “não efetuou nenhuma venda de sua participação na Renova”. Além da participação indireta que tinha via Light, a Cemig ainda detém ações da Renova.
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