Estreia

Reino de neve  em pleno calor de verão 

“Frozen: Uma Aventura Congelante” traz conflitos familiares e magia para encantar crianças e adultos

Sex, 03/01/14 - 03h00

Época de calor e férias escolares, janeiro chega também com a temporada de estreias para o público infantojuvenil nos cinemas. Nesta seara, estreia hoje, em todo o país, “Frozen: Uma Aventura Congelante”, da Disney. Para entreter os pequenos ou só para fugir das altas temperaturas, curtindo o ar-condicionado da sala de cinema e a neve que cai na tela, o longa se passa entre montanhas de gelo, no reino fictício de Arendelle. Enquanto a magia encanta os menores, os conflitos familiares da trama prometem cativar os adultos.

Ligeiramente inspirado no conto “A Rainha da Neve”, do dinamarquês Hans Christian Andersen, o filme se passa na tentativa de Anna reconstruir os laços com a irmã, Elsa, que tem poderes mágicos que a permitem controlar o gelo e a neve. Ainda quando crianças, em uma brincadeira entre as princesas, Elsa acaba congelando a menor, sem querer. Para evitar novos transtornos com a magia da filha mais velha, os pais decidem mantê-la presa em seu quarto, afastada do mundo e da própria irmã. Com o passar do tempo, porém, chega a vez de Elsa assumir o posto de rainha.

A confusão começa na festa de coroação da nova monarca. Ainda atrapalhada com seus poderes, Elsa acaba condenando o ensolarado reino a um inverno permanente. Com medo do próprio dom, ela foge para a floresta e se abriga, isolada, em um castelo feito de gelo. Para tentar desfazer a mágica e reencontrar a irmã, Anna parte em uma aventura em busca da rainha. No caminho, ela conta com a ajuda do boneco de neve Olaf, do alpinista morador do alto das montanhas,Kristoff, e de seu leal amigo, a rena Sven.

Para a criação do mascote em computação gráfica, a equipe do longa levou para o estúdio da Disney uma rena de verdade. Foram dias de observação para que a animação tivesse os mesmos movimentos de um bicho real.

A direção do longa é assinada por Chris Buck (diretor de “Tá Dando Onda” e “Tarzan”) e Jennifer Lee (roteirista de “Detona Ralph”, que estreia na direção em “Frozen” e é a primeira mulher a dirigir uma animação da Disney).

A Noruega foi a principal referência visual para a construção dos cenários digitais e também em elementos culturais que permeiam a obra, como referências à arquitetura, música e folclore daquele país. “A pesquisa começou há cinco anos. Olhamos primeiro na internet, depois fizemos duas viagens para lá. Uma delas foi para ver um hotel de gelo. Congelamos dentro e fora dele”, relembra Chris Buck.

Para a codiretora Jennifer Lee, as referências culturais norueguesas enriqueceram o longa, em aspectos que vão além do visual. “O filme tem a beleza da cultura e da arte folclórica, pois lá há uma outra arquitetura e outra maneira de se vestir. São bem coloridas, e se contrapõem aos fiordes cobertos de neve. Além da rena, há muita música norueguesa no filme”, antecipa.

Em sua primeira experiência à frente de uma produção da Disney, ela diz ter se impressionado com os desdobramentos do filme. “Outro dia, o Chris me mandou a foto de um pai no shopping com duas garotas pequenas, uma vestida de Elsa e a outra de Anna. O legal é ver como as crianças se envolvem”, declarou Jennifer.

Disponível somente em cópias dubladas, nos formatos 3D e convencional, a versão brasileira conta com a participação do humorista Fábio Porchat, que empresta a voz para o boneco de neve Olaf e inclusive canta (sem desafinar) na história. Ainda participam da dublagem os atores Érika Mezes (Anna), Gabi Porto (Anna, nas canções), Taryn Szpilman (Elsa), Raphael Rossatto (Kristoff) e Olavo Cavalheiro (Hans).

Com informações de agências.

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