Coelho

América: Assistente Social participa do tratamento de algumas lesões dos atletas

Conheça o trabalho de Heloísa Verçosa, assistente social do América, que conta sobre sua rotina e como atua no cotidiano dos atletas

Por Léo Campos
Publicado em 13 de julho de 2020 | 07:10
 
 
O assistente social também é o responsável por garantir a adaptação de um atleta quando ele chega ao clube Divulgação / América

Técnico, auxiliares, preparador físico, nutricionista, massagista, roupeiro... São muitos, os profissionais que atuam no dia a dia de um centro de treinamento. E quem tem a responsabilidade de manter o equilíbrio, nesta rotina, muitas vezes é o assistente social. No América, Heloísa Verçosa desempenha esta função, de cunho social, mas que está diretamente ligada ao desempenho dos jogadores. Segundo a assistente social, até reincidência de lesões é acompanhada pelo seu setor.

“Muitas vezes as lesões não vêm de problemas em campo, mas de problemas familiares, com namoradas, ou seja, problemas extracampo. O assistente ele propõe o trabalho inter e multidisciplinar para o alcance de melhores resultados junto aos atletas, através de reuniões com as comissões técnicas, diretorias e departamento médico”, explicou Verçosa.

O assistente social também é o responsável por garantir a adaptação de um atleta quando ele chega ao clube. No caso dos jogadores da base, o profissional também busca garantir melhores condições de moradia para os jovens atletas. Além disso, Heloísa comentou sobre sua importância nas relações interpessoais e com outras instituições, dentro do Clube.

“O assistente é responsável pelas relações intersetoriais do Clube com prefeitura, CNDCA (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente), Conselho Tutelar e outros. Ele faz atividades, intervenções e atendimentos em grupos e individuais, acompanha os atletas nos treinos para analisar e avaliar o comportamento e o equilíbrio psicossocial, além do acompanhamento de famílias dos atletas também”, destacou.

Trabalho durante a pandemia

A rotina de trabalhos durante a interrupção do futebol, por conta do novo coronavírus, também alterou o cotidiano da assistente social. Heloísa Verçosa tem feito trabalho diretamente com as famílias dos jogadores das categorias de base, colaborando no acesso aos programas de auxílio do Governo e programas de estudo. Segundo a profissional, cerca de 210 famílias são assistidas, sendo que 80% apresenta alguma vulnerabilidade.