Esta temporada está sendo histórica para o América. O clube disputa pela primeira vez de forma consecutiva a Série A do Campeonato Brasileiro, além de ter participado, também pela primeira vez, da Copa Libertadores. Na pré-Libertadores, o Coelho eliminou times tradicionais do futebol Sul-Americano, o Guaraní-PAR e o Barcelona-EQU, mas na fase de grupos o desempenho foi ruim, culminando na eliminação do time mineiro com uma rodada de antecedência.
No entanto, a prioridade nunca foi a competição continental, como destacou o presidente do América SAF, Marcus Salum. Porém, o capitão Juninho revelou que para os jogadores o torneio era algo muito importante. O volante ainda comentou sobre a frustração de não ter classificado o América para as semifinais do Campeonato Mineiro.
“Para o jogador, vou ser sincero, por mais que falássemos que a Libertadores não era prioridade, quando entramos em campo não existe isso, queremos ganhar. No Mineiro, saímos completamente chateados por não ter classificado, o objetivo era fazer melhor que no ano passado e ser campeão. Na pré-Libertadores tivemos toda aquela história maravilhosa, difícil, emocionante, nervosa, mas deu certo. Veio a fase de grupos, e eu até conversei com o Salum sobre isso, dava para ter ido mais longe”, analisou.
Juninho chegou a dizer que, o fato de muitos atletas do América estarem disputando a Libertadores pela primeira vez, pesou no resultado das partidas. Isso acabou criando um sentimento de comodismo em relação a situação do time dentro do Grupo D, que também contava com o Atlético, Tolima-COL e Independiente del Valle-EQU.
“Falando por mim, fiquei muito preso em ‘essa é minha primeira Libertadores’. Isso vai criando um sentimento de se perder é normal, se empatar é normal e se ganhar é muito bom. Se tivéssemos encarado um pouquinho diferente, se a gente encara a Libertadores como está encarando o Brasileiro, teríamos chegado mais longe dentro da competição”, revelou.
Pensando no futuro, Juninho acredita que o América ainda pode muito mais. O clube nos últimos anos tem mostrado crescimento em todas as competições. Chegou às semifinais da Copa do Brasil em 2020, permaneceu por duas temporadas seguidas na elite do futebol brasileiro e chegou a fase de grupos da Libertadores depois de duas fases preliminares.
“Até onde o América pode chegar? Talvez essa é a pergunta mais difícil de responder. O que eu posso falar é que a gente sempre busca algo melhor do que já fizemos, mesmo sabendo o desafio que é. Vou responder falando que o América busca fazer algo melhor do que já faz. Fica uma pergunta meio sem resposta, mas não vou me limitar, vou deixar em aberto. Estamos perto de alcançar algo muito grande aqui dentro do clube”, finalizou.