Punição

Galo: Caetano e Victor são suspensos pelo STJD por ofensas a árbitro

Os dirigentes do Galo foram julgados pelo tribunal nesta quinta-feira (26) por conta do que relatou Bruno Arleu na partida contra o Goiás, no fim de abril

Rodrigo Caetano tem contrato com o Galo até 2026 | Foto: Pedro Souza/Atlético
Giovanna Pires| @giovannapiresm
26/05/22 - 15h19

O diretor de futebol do Atlético Rodrigo Caetano e o gerente de futebol Victor Bagy, receberam uma punição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta quinta-feira (26), por ofensas ao árbitro Bruno Arleu de Araújo, na partida contra o Goiás, no dia 30 de abril, pelo Brasileirão. 

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A Quarta Comissão Disciplinar deu a Caetano 60 dias de suspensão, Já o ex-goleiro alvinegro foi punido com 20 dias. A decisão foi unânime, mas cabe recurso ao Pleno. Os dirigentes foram denunciados com base na súmula da partida, feita pelo próprio árbitro, que relatou as reações após o empate em 2 a 2. 

“Após o término da partida, enquanto a equipe de arbitragem descia pelo acesso destino a mesma, se deparou com dois diretores da equipe do Clube Atlético Mineiro, que mesmo diante do policiamento local, os Srs. Rodrigo Vila Verde Caetano e Victor Leandro Bagy forçaram a passagem e invadiram o corredor de acesso ao vestiário da arbitragem, por uma porta que se encontrava aberta. O Sr. Rodrigo Caetano muito exaltado e desrespeitoso, proferia as seguintes palavras: "vocês foram uma vergonha hoje! Isso foi mandado? O Galo não pode vencer mais? Foi o Seneme? Foi a CBF? Parabéns CBF!!" O Sr. Victor Bagy proferia as seguintes palavras: "Vocês foram omissos!" Ambos foram contidos e retirados pelo policiamento do local”, narrou o árbitro.

Não é a primeira vez que Rodrigo Caetano é denunciado no STJD. O Procurador presente na sessão, Rafael Bozzano, lembrou a reincidência do dirigente.

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"Frisa-se que o denunciado Rodrigo Caetano é reincidente e tem um histórico considerável. O desrespeito nas palavras é claro. O denunciado atribuiu ao novo chefe da arbitragem o desejo de prejudicar o Atlético e como se toda a conduta da arbitragem foi premeditada. Isso ofende a moral e coloca em xeque toda a credibilidade do campeonato. Um suposto erro de arbitragem não pode ser um condão para que ofensas ocorram", relatou o procurador.

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