Após eliminação

Jogadores cabisbaixos e Dudamel isolado: o retorno do Galo a BH

Confira os bastidores da volta do Atlético para casa após o vexame na Copa do Brasil

Por Lohanna Lima
Publicado em 27 de fevereiro de 2020 | 16:10
 
 
Jogadores do Galo no embarque para Recife Lohanna Lima/O Tempo

Enviada Especial. O retorno do Atlético a Belo Horizonte após a eliminação para o Afogados da Ingazeira, pela Copa do Brasil, foi mais longo do que o previsto. Não por algum atraso ou mudança na logística, mas pelo clima desconfortável claramente visível após as demissões do técnico Rafael Dudamel e sua comissão, do diretor de futebol Rui Costa e do gerente de futebol Marques. 

Os jogadores deixaram Afogados da Ingazeira rumo a Juazeiro do Norte perto das 7h30 desta quinta-feira. Após pouco mais de 250 km de ônibus, eles  chegaram à cidade vizinha por volta de meio-dia, almoçaram em um hotel, e se dirigiram ao aeroporto já bem perto da hora do embarque. 

O ônibus parou na pista central e Marques, seguido de Rui Costa, e alguns funcionários da comunicação foram os primeiros a descer. Posteriormente, o primeiro atleta a aparecer foi Ricardo Oliveira. Os demais foram descendo aos poucos,  todos com o semblante fechado. Alguns passaram cabisbaixos, evitando o contato visual com a imprensa e demais passageiros que também aguardavam o embarque. 

No entanto, faltava a passagem de Rafael Dudamel. Se antes dos jogos, ele era sempre um dos primeiros a descer para cumprimentar os jogadores antes que eles entrassem no vestiário, nesta tarde ele foi um dos últimos a deixar o ônibus. 

Devidamente uniformizado com a roupa da comissão como todos os outros, ele se dirigiu ao saguão de cabeça baixa e falando ao telefone. Esperou praticamente toda a delegação entrar no avião, embarcou e se sentou sozinho, no fundo do avião.