Entrevista

Luan diz que nunca trocaria o Galo pelo Cruzeiro: 'por dinheiro algum'

Em participação no programa Alê Oliveira Responde, do Youtube, atacante do Atlético disse sobre sua relação de provocação com o clube rival

Bernardo Lacerda| @superfcoficial
14/06/19 - 16h12

O atacante Luan é conhecido por falar o que pensa. Em participação no prgrama de Youtube, Alê Oliveira Responde, do jornalista Alexandre Oliveira, o atleta do Galo respondeu, entre várias perguntas, se trocaria o clube alvinegro pelo rival Cruzeiro para ganhar o tríplo do salário atual.

"Jamais, é rival para sempre, minha história é no galo, dinheiro algum, falo com sinceridade, dinheiro não compra minha honestidade, pela história que tenho pelo Galo, identificação que tenho, ví jogadores fazendo isso e não acho certo. Eu não mudaria", disse Luan.

O atacante atleticano falou ainda sobre a sua relação com o Cruzeiro. O jogador não perde oportunidade de tirar sarro com o clube rival, mas também é alvo seguido de atletas da Raposa.

"Zoação faz parte do futebol, saudável. Tem de saber como fazer, a hora de fazer. Eles também zoam pra caram, eu levo na esportiva", disse Luan.

"Não tenho amigo e não pretendo ter. É difícil, sou um cara fechado, difícil fazer amizade. Mas tenho admiração pelo Fred, que sempre me tratou bem quando jogamos juntos. Ele me trata bem quando a gente joga contra", acrescentou o atleta atleticano.

Em 2014, após a final da Copa do Brasil, que terminou com o título do Galo sobre o Cruzeiro, Luan disse que a Raposa "sempre treme quando enfrenta o Atlético". A declaração gerou polêmica.

Luan explicou o motivo da sua declaração e revelou um caso envolvendo um torcedor do Cruzeiro. "Tava com tanta raiva destes caras, no dia do nascimento da minha filha, teve um engraçadinho com camisa rival, soltou uma bomba na frente da minha casa. Eu estava em casa e saí correndo atrás dele. Disse que se a gente fosse campeão eu iria soltar o verbo e aconteceu. Eu fiquei nervoso, sai correndo atrás do cara e depois mudei de condomínio, não dava mais, não tinha segurança", lembrou Luan.

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