Reforços não vingam no elenco alvinegro

Vice-líder do Campeonato Brasileiro até a parada para a Copa do Mundo, em junho, o Atlético precisou passar por uma reformulação na metade do ano por causa da negociação de alguns atletas e da lesão de outros. A mudança foi grande, com a contratação de oito reforços para suprir as ausências de nomes importantes para a equipe, como o artilheiro Róger Guedes, o zagueiro Bremer, o volante Gustavo Blanco e o meia Otero, destaque no quesito bolas paradas.

Até a interrupção do torneio, eram 12 rodadas disputadas e, desde a retomada depois do Mundial, foram mais 13 rodadas. Na tabela, o alvinegro caiu para a sexta posição, e o que se vê, na prática, é que os reforços pouco vingaram, com exceção do colombiano Chará, que virou titular absoluto em campo com 11 jogos no período, de fora apenas de dois por estar servindo a seleção de seu país.

Dessa turma de oito, o volante Zé Welison é outro que pode receber o carimbo de “bem aproveitado”, já que participou de 11 dos 13 compromissos atleticanos no período, embora tenha perdido a condição de titular com o retorno de Adilson, recuperado de lesão. O aproveitamento e o desempenho dos demais são bem baixos.

O atacante Edinho se machucou no primeiro jogo que fez, contra o Grêmio, dia 18 de julho, e só voltou a atuar no clássico do último domingo, entrando no segundo tempo. O também atacante Leandrinho entrou em campo apenas por alguns minutos contra o São Paulo. Já o atacante Denílson jogou um pouco mais, entrando em três jogos.

Os meias David Terans e Nathan não podem reclamar de oportunidade. O uruguaio até que tem sido bem utilizado por Thiago Larghi, em campo em nove partidas das 13 no pós-Copa, sendo uma como titular, contra o Paraná.

Nathan, esteve em campo em cinco partidas, sendo que nas quatro últimas esteve na condição de titular. Mas, nos últimos quatro jogos do time, ele não entrou em campo, nem na condição de suplente. O zagueiro uruguaio Martín Rea, que chegou em 13 de agosto, ainda não estreou.

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