Momento complicado

Ricardo Oliveira respeita as vaias, mas diz: 'Torcida precisa abraçar o time'

Sem marcar há 15 jogos, atacante alvinegro pediu apoio da arquibancada e paciência com o treinador Rafael Dudamel

Ricardo Oliveira passou em branco contra a Caldense, neste domingo, e chegou a 15 jogos sem balançar as redes | Foto: Bruno Cantini / Agência Galo / Atlético
Bruno Mateus| @superfcoficial
16/02/20 - 18h53

O atacante Ricardo Oliveira, que vive um incômodo jejum e não balança as redes há 15 jogos, comentou a derrota para a Caldense, no Mineirão, por 2 a 1, pela 6ª rodada do Campeonato Mineiro. O jogador disse que entende a insatisfação da torcida, mas espera que o apoio das arquibancadas não falte nas próximas partidas. “Respeito as vaias, mas é um momento em que a torcida precisa abraçar o time para que a gente consiga fazer um ano melhor”, disse o atleta.

Para Ricardo Oliveira, o Atlético vive um início de temporada atípico ao que ele está acostumado. O jogador, que não vem sendo titular da equipe de Rafael Dudamel, admitiu que não vem tendo um bom desempenho e ressaltou que é profissional e respeita as decisões “que se vêm tomando para o bem do coletivo”. “Seria egoísta da minha parte me queixar por não jogar. Penso sempre que o coletivo está acima de qualquer individualidade”, completou.

Sobre o treinador venezuelano, que chegou ao time alvinegro há pouco mais de um mês, o centroavante ponderou que Dudamel não conhecia a realidade do futebol brasileiro e que a adaptação não vem de uma hora para outra: “A única coisa que tenho que dizer que isso aqui é Brasil, não se tem muito tempo, tem que ter resultado. Precisamos ajudá-lo na adaptação, ele é um grande treinador e uma grande pessoa. A torcida tem que ter paciência”.

Ao falar sobre a chegada de Diego Tardelli, Ricardo Oliveira demonstrou respeito e confiança no companheiro, que pode, segundo o atacante, ajudar o grupo nessa recuperação. “O Tardelli é um grande companheiro, um amigo e um ídolo aqui. Ele tem história no clube, sei da importância dele. Ele chega para ajudar, somar. A gente vai abraçá-lo para que ele possa nos ajudar”, finalizou o camisa 99.

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