Vexame histórico do Galo

‘Temos de unir forças, aguentar a porrada que virá’, ressalta Ricardo Oliveira

Atacante do Atlético admite que eliminação para o Afogados vai gerar muita pressão, mas prega união do grupo para reagir

Da Redação
27/02/20 - 00h38

O vexame protagonizado pelo Atlético nesta quarta-feira, ao ser eliminado da segunda fase da Copa do Brasil, nos pênaltis, pelo acanhado Afogados da Ingazeira, será difícil de ser esquecido pelos torcedores alvinegros. No tempo normal, empate em 2 a 2. Nos pênaltis, 7 a 6 para os donos da casa. Os jogadores também vão demorar a assimilar o que houve no estádio Vianão, no interior de Pernambuco. Embora reconheçam que se deve levantar a cabeça e dar sequência ao trabalho, o golpe foi sentido e eles têm ciência de que a cobrança será pesada.

“Sabemos que não é da grandeza do Atlético passar por uma situação como essa. A única coisa que temos de fazer agora é unir forças, abraçar o treinador. Todo mundo se abraçar e aguentar as porradas que vão vir. A torcida é muito apaixonada, as críticas virão da imprensa e precisamos nos fechar e suportar. Não tem outra coisa a ser feita. Temos de unir nossas forças, aguentar a porrada que virá e vamos em frente”, admitiu Ricardo Oliveira, autor de um dos gols no tempo normal.

O técnico Rafael Dudamel chegou em 8 de janeiro à Cidade do Galo, mas as duas eliminações, na Sul-Americana, pelo Unión de Santa Fé, e a desta noite, no torneio nacional, colocam muita pressão em cima do treinador.

Mais uma vez, Ricardo Oliveira admite que o clima ficará pesado. No entanto, minimiza a responsabilidade do comandante alvinegro. “Temos de abraçá-lo (Rafael Dudamel), porque a responsabilidade se divide por todos nós. Somos os principais responsáveis. Futebol não se faz só com 11 jogadores, há todo um planejamento e todo mundo tem sua parcela de culpa”, avaliou o atacante.

A eliminação foi ainda mais grave porque o Afogados teve chances de matar a partida ainda no tempo normal, além de ter ficado por cerca de 25 minutos com um jogador a menos, após a expulsão de Márcio. Hyoran também foi expulso, quase no fim do segundo tempo.

“Tomamos um gol quando eles estavam com um jogador a menos, numa falta de atenção, numa bobeira nossa. Infelizmente, não conseguimos passar de fase. Agora, é pensar nos outros campeonatos. Temos de acordar nessas situações”, destacou o zagueiro Igor Rabello.

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