Já pode ser titular? Cebolinha surge como desafogo do Brasil e aguarda Tite
Para treinador, disputa do jogador do Grêmio é com David Neres; atacante prefere ter cautela quanto à titularidade
Everton Cebolinha teve seu nome gritado em alto e bom som na Arena Fonte Nova, que assistia impaciente à falta de inspiração da seleção brasileira no empate com a Venezuela, na noite dessa terça-feira, pela Copa América. O jogador constituiu-se imediatamente como uma das únicas opções dentro do elenco de jogadas mais agudas e ousadas, algo que a equipe titular não tem conseguido executar.
Portanto, o questionamento é real. Não seria a hora do jogador ser o titular da seleção brasileira? "É uma concorrência importante", disse Tite, em entrevista coletiva pós-jogo. "Tu vê como é importante ter jogadores jovens, mas essa manutenção de regularidade. Quanto entrou o Neres, deu resposta melhor do que iniciar com o Cebolinha. Foi o Neres iniciar, entrou o Cebolinha e deu também essa melhora", completou o treinador, dando a entender que a disputa no time está entre Everton e David Neres.
Existiria uma outra possibilidade, alçando Cebolinha entre os 11 e sacando Richarlison, mas na cabeça de Tite, o atacante do Everton, da Inglaterra, pode atuar como um centroavante, invertendo a função com Roberto Firmino.
Após a partida, Everton falou sobre o carinho do torcedor, que gritou seu nome na Fonte Nova, mas adotou cautela quanto à titularidade, passando a responsanbilidade para Tite.
“Isso acaba te motivando ainda mais, ver a torcida do seu lado, querendo ver você jogando, independente se tivesse entrado 20, 15, cinco minutos, ia querer dar o meu melhor sempre para fazer valer esse reconhecimento", disse o jogador.
“Tem que ter calma, ver o que o professor vai passar durante a semana, respeitando nossos companheiros, a disputa na frente é sempre sadia", finalizou Everton.
O Brasil volta a campo no próximo sábado, contra o Peru, em São Paulo, na Arena Corinthians, às 16h. Será o último jogo da seleção brasileira antes da fase de mata-mata. Com quatro pontos, a mesma pontuação do Peru, o Brasil vai atrás ao menos do empate, uma vez que o grupo está embolado e a Venezuela também pode chegar a cinco pontos, deixando os três primeiros da chave com a mesma pontuação.
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